Um recém-nascido traz consigo uma enorme demanda de amor e atenção. Os pais devem ficar atentos não só às necessidades de cuidado, mas ao desenvolvimento neurológico, motor e socioemocional dos filhos. A ciência conseguiu organizar alguns parâmetros para o crescimento e desenvolvimento de um ser humano, e com eles é possível acompanhar o processo, oferecendo os apoios e os estímulos necessários.
Na vida de um bebê, cada dia abre um universo de aprendizados. O papel dos pais é estimular corretamente esse crescimento e procurar ajuda quando necessário. Neste artigo, preparamos uma tabela de desenvolvimento do bebê para você observar os marcos dos primeiros 12 meses do seu filho.
A primeira infância (0 a 6 anos) é uma fase crucial de aprendizagem, em que o corpo e a mente estão altamente receptivos ao ambiente. Durante os primeiros 12 meses, o cérebro do bebê passa por um processo de rápido crescimento e desenvolvimento de conexões neuronais. É nessa fase também que habilidades motoras essenciais formarão a base da coordenação e do equilíbrio a serem consolidados nos anos seguintes.
Ter em mente os marcos que devem ser atingidos a cada fase permite detectar precocemente qualquer eventual atraso no desenvolvimento. Quanto mais cedo uma intervenção é realizada, maiores as chances de corrigir ou minimizar o problema. É importante lembrar, no entanto, que os parâmetros definidos pelos médicos são generalizados; há sempre uma margem de variação individual e um atraso ou outro não necessariamente é uma sentença irreversível.
Em termos de crescimento em peso e tamanho, há uma tabela média utilizada pelos médicos. No primeiro mês de vida, os bebês geralmente perdem um pouco de peso em relação ao nascimento. Isso é normal e é geralmente seguido por um aumento no ganho de peso nas semanas subsequentes. Até o quarto mês, muitos bebês dobram o peso de nascimento e no final do primeiro ano, a maioria triplica o peso inicial. No que se refere ao tamanho, até o sexto mês o ritmo de crescimento é mais lento; no final dos primeiros 12 meses, geralmente há um pico de crescimento e os bebês aumentam em torno de 25 centímetros em relação ao comprimento de nascimento.
Nos primeiros 12 meses, as áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, motricidade, percepção sensorial e interações sociais estão em pleno desenvolvimento. O córtex pré-frontal, associado ao pensamento abstrato e ao planejamento, também começa a se formar.
O desenvolvimento físico também passa por marcos relevantes, como a evolução dos reflexos naturais para ações voluntárias, o ganho de controle motor e a descoberta do mundo por meio dos sentidos.
As crianças aprendem a reconhecer rostos, a ouvir sons e a formar vínculos afetivos. A interação com os cuidadores desempenha um papel essencial nesse aprendizado. As conexões emocionais estabelecidas por meio do contato pele a pele, da alimentação e das trocas afetivas não apenas promovem a segurança emocional, mas também têm impacto na arquitetura cerebral, influenciando a regulação emocional no futuro. Acompanhar essa dinâmica de perto fortalece os vínculos e proporciona um desenvolvimento seguro.
Se você quer entender o que o bebê aprende a cada mês para oferecer os estímulos corretos, veja essa tabela que preparamos, baseada nas cartilhas criadas pela UNESP e pelo Ministério da Saúde.
Desenvolvimento motor | Desenvolvimento cognitivo | Desenvolvimento da linguagem | Desenvolvimento socioemocional | |
0-3 meses | Vira a cabeça e o corpo para os lados; sustenta a cabeça. | Segue os adultos com olhos; identifica vozes familiares, virando a cabeça na direção dos sons. | Emite sons “primários”, murmúrios e risos suaves, expressando emoções básicas. | Demonstra preferência por rostos humanos; sorrisos direcionados a pessoas, indicando o início das interações emocionais. |
4-6 meses | Rola o corpo, se balança de modo repetitivo, sustenta a cabeça com mais firmeza; agarra e segura objetos. | Reconhece o rosto dos familiares, não só o da a mãe; maior interesse em brinquedos e objetos, levando tudo à boca. | Produz sons de vogais e consoantes, como “ba-ba” e “ma-ma”; começa a imitar sons. | Comunica emoções como alegria, excitação e frustração de maneiras mais evidentes, com vocalizações e expressões faciais; fica desconfortável quando separado de seus cuidadores. |
7-9 meses | Senta sem apoio por curtos períodos; engatinha; fica em pé no berço. | Diferencia “grande” de “pequeno” e “perto” de “longe”; se identifica quando se olha no espelho; reage ao “sim” e “não”. | Fala de 1 a 3 palavras com sentido (papá; mamá); atende a imperativos rotineiros acompanhados de gestos como jogar beijo, dar tchau e “não-não”. | Começa a interagir com outras crianças; mostra preferências por determinadas pessoas, indicando o início do desenvolvimento de laços emocionais mais fortes. |
10-12 meses | Já dá alguns passos sozinho, mesmo que inseguros; maneja a colher, apesar de não a dominar completamente; rabisca, acende e apaga a luz. | Diferencia tonalidades de cor; brinca de pegar e devolver uma bola; começa a apresentar preferência por uma das mãos; | Fala palavras isoladas; conversa sozinho ou com brinquedos; reconhece o próprio nome. | Inicia gestos de afeto, como abraços e beijos; imita as expressões faciais dos cuidadores, mostrando uma compreensão crescente das emoções. |
Listamos aqui alguns dos principais marcos do desenvolvimento até os 12 meses de idade, mas é importante que este processo seja acompanhado por consultas regulares ao pediatra. A observação atenta dos pais é fundamental na conversa com o profissional de saúde, principalmente porque o bebê ainda não consegue se expressar plenamente.
Sinais de alerta podem incluir:
Se os cuidadores notarem qualquer um desses sinais, é importante procurar a orientação de um profissional qualificado. Uma intervenção rápida pode mudar o curso do desenvolvimento infantil.
O aprendizado das crianças não se inicia na escola. É um processo constante, desde o nascimento, no qual os pais e cuidadores primários exercem um papel determinante. Em primeiro lugar, o vínculo emocional já tem sido descrito na literatura médica como uma das bases para o desenvolvimento cognitivo e neurológico das crianças. Além disso, os pais também podem atuar direta e conscientemente oferecendo um ambiente rico em estímulos que promovam o desenvolvimento cognitivo, emocional e motor. Isso envolve interações afetuosas, conversas frequentes e exposição a diferentes tipos de estímulos sensoriais, como música suave, texturas variadas e brinquedos coloridos. O contato pele a pele, o carinho e a atenção constante também contribuem para a formação de vínculos emocionais saudáveis.
A leitura é um componente essencial do estímulo cognitivo. Ler para o bebê, mesmo desde os primeiros meses de vida, estimula o desenvolvimento da linguagem, a familiarização com sons e palavras e a formação de um interesse por histórias e imagens. O incentivo à exploração segura do ambiente, como a oportunidade de rastejar e tocar objetos, também contribui para o desenvolvimento motor e sensorial.
Nesses primeiros anos de vida, qualquer atividade cotidiana simples pode ser uma oportunidade de estimular a aprendizagem. Um banho, por exemplo, não é só o cuidado com a limpeza, mas também uma chance de contato e estímulo visual/sensorial, de contar histórias, de fortalecer o vínculo. Nesse momento, os produtos Pom Pom oferecem segurança e conforto para você relaxar e aproveitar a interação com o seu filho. Nossa linha de produtos para a Hora do Banho e Hora da Troca é dermatologicamente testada e não contém substâncias tóxicas que podem agredir a pele delicada do bebê. E, claro, tudo com aquele cheirinho que dá vontade de não desgrudar do abraço do seu filho.
A Pom Pom é aliada do crescimento saudável dos bebês, desenvolvendo produtos de alta qualidade e também conteúdos que te ajudam a se manter informada na jornada da maternidade. Não deixe de acompanhar o Blog da Mamãe para mais dicas de educação e cuidado infantil.