Informações e dicas para auxiliar a mamãe e o papai com os cuidados desde o nascimento
Conheça a importância dos mil dias no desenvolvimento da criança
Da gestação aos dois anos de idade, os primeiros mil dias de vida de um bebê deve ser cercado de cuidados - em especial na alimentação. A recomendação é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza uma dieta saudável para mães e filhos nesse período. E o melhor: as ações positivas devem refletir no desenvolvimento dele pelos próximos anos.
Já durante a gravidez, o ideal é manter uma dieta equilibrada. Não é necessário fazer dietas, tampouco é saudável ganhar peso demais. Você está comendo por duas pessoas - não em dobro, mas sim precisa tomar cuidado pelos dois. Uma alimentação rica em fibras, grãos, laticínios, proteínas, vegetais e frutas, além de dar preferência à água, é meio caminho andado para uma gestação saudável e para nutrir seu bebê.
Nutrir o bebê depois do nascimento também reduz os riscos de desenvolver na idade adulta obesidade e doenças cardiovasculares. Nos primeiros seis meses, nem mesmo água é necessário: a amamentação é suficiente para alimentar seu pequeno. Aliás, sabia que o leite materno favorece até o desempenho intelectual?
Após esse período, ele pode continuar a ser amamentado até os dois anos, mas complemente com frutas, legumes e grãos. Alimentos naturais devem ser a preferência, fuja dos processados. Use grãos integrais e evite açúcar, farinhas brancas e sal. Além de garantir a saúde, esse período é o ideal para formar o paladar da criança.
Como dar banho em recém-nascidos
Pais de primeira viagem, em geral, têm um pânico em comum: dar banho no bebê recém-nascido. Ele é tão pequeno! Tão frágil! E o que fazer com o coto umbilical? Calma. É mais simples do que parece. Em primeiro lugar, um bebê com dias de vida não precisa de tantos banhos assim: três ou quatro vezes por semana, a menos que haja estragos significativos de cocô ou vômitos, são suficientes. E não precisam também ser super banhos de imersão. Um bom banho de esponja ou fralda molhados em uma bacia de água morna e com o bebê deitado sobre uma toalha já garantem um filhotinho limpinho. Não passe a esponja no coto do cordão umbilical, o ideal é que ele se mantenha seco - mas limpo. Dê atenção às dobrinhas, mãos, pés e pescoço, que é onde ele acumula sujeirinhas. Limpe também com cuidado bumbum e genitais.
No banho de banheira, balde ou mesmo chuveiro, o mais importante é manter cabeça e costas do bebê firmes. Mantenha seu braço como apoio para o corpo do bebê e lave-o com o braço livre. Em ambos os casos, não esqueça de manter o ambiente aquecido, sem mudanças bruscas de temperatura e correntes de ar, mesmo em locais quentes. A temperatura da água deve ser morna, teste com o antebraço.
Depois de secar o bebê com a toalha, sem esfregar - a pele deles perde hidratação facilmente - use a pomada para prevenção de assaduras da Pom Pom (pois, protege e mantém a hidratação da pele do bebê por até 12 horas), vista a fralda e o bebê.
Aproveite o banho para interagir com ele. Converse bastante e sorria. Olhe nos olhinhos, acalme o bebê, faça do banho um momento relaxante.
Como trocar a fralda com o coto do cordão umbilical?
É mais fácil do que parece. O coto do cordão umbilical deve cair sozinho em até dez dias depois do parto (um pouco mais, um pouco menos). Até lá, basta tomar alguns cuidados na hora de trocar as fraldas do bebê. Veja o nosso passo a passo.
Por último, um cuidado imprescindível. Nunca deixe o bebê sozinho no trocador. Mesmo os mais novinhos correm o risco de cair.
Qual a frequência ideal para ir ao pediatra? Confira
O pré-natal acaba com o nascimento do bebê - mas do mesmo jeito que você precisava ir com frequência ao médico para monitorar a gravidez, chegou a hora do "pós-natal": o bebê deve ir uma vez ao mês no pediatra durante o primeiro ano de vida (e uma já na primeira semana). Mas por que tanta frequência?
Porque o pediatra é quem vai monitorar o desenvolvimento do bebê, que no primeiro ano é acelerado. Monitorar peso, altura, tamanho da cabeça, ministrar vitaminas e medicações, ajudar na mamada e avaliar os sinais do bebê são fundamentais nesse período.
A partir do primeiro ano, as idas podem ser mais espaçadas: uma vez a cada três meses. Mais velhas, após os três anos, uma visita a cada seis meses é suficiente. E você sabia que adolescentes também devem frequentar o pediatra ao menos uma vez ao ano? A fase é de grandes mudanças e também requer acompanhamento. É melhor prevenir que remediar, como diz o ditado, não é mesmo?
Massagens podem aliviar a cólica do bebê? Confira
Bebês e cólicas, uma combinação explosiva. A dor faz com que os pequenos fiquem agitados e chorosos; já os pais ficam sem saber o que fazer: dar remédio? Esperar passar? Até os três meses, a cólica é normal - o organismo ainda está amadurecendo e o sistema digestivo, se adaptando à vida aqui fora. Só use medicação indicada pelo pediatra.
Uma alternativa para aliviar a dor são as massagens. Além de reduzir a sensação de dor, a massagem relaxa o bebê e reduz o desconforto. Acaricie em movimentos circulares e suaves, mas com uma pressão leve, a barriguinha do pequeno, na direção horária.
Fazer uma pequena ginástica com as perninhas também pode ser eficaz. Pegue os pés e leve as coxas em direção à barriga, fazendo uma "pedalada". Isso pode ser repetido durante a troca de fraldas, porque auxilia a criança a eliminar os gases que causam a cólica.
O contato pele com pele também é positivo. Pegue o bebê e encoste na sua pele - pode ser o braço, a barriga ou o peito. O calor e o colinho acalmam o bebê e aliviam a dor.
Qual o jeito mais adequado de agasalhar o recém nascido?
Nasce um bebê e, com ele, a imagem do recém-nascido com camadas e mais camadas de roupas: um pijaminha, a roupinha de lã que a vovó deu de presente, uma touca e para arrematar, uma bela mantinha para embrulhar. Mas será que precisa tudo isso?
O recém-nascido é uma pessoa. Embora ele ainda esteja se habituando com o clima aqui fora, ele não sente muito mais frio que qualquer um de nós. Assim, o ideal é colocar apenas uma camada mais de roupa do que você mesma estiver usando. O excesso de roupas pode esquentar demais o bebê - e ele vai ficar mal-humorado e inquieto.
Confira três dicas para deixar o bebê confortável
Fale com ele: conversar com o bebê estimula vocabulário e inteligência
No começo pode parecer esquisito. Afinal, aquela bolinha de carne não parece que vai compreender o que você diz. Mas estudos confirmam que você deve conversar com o bebê desde o primeiro dia do nascimento - até antes, na barriga. E nada de linguagem tatibitati. Converse com ele normalmente, explicando coisas, mostrando o que você vai fazer "agora, a mamãe vai levantar suas perninhas para limpar o bumbum" ou "vamos mamar?" Conforme elas forem crescendo, não restrinja a conversa a assuntos de bebê. Explique a rua num passeio, fale sobre os carros, o movimento, o brilho do sol.
Ler histórias também é fundamental. Pesquisas indicam que isso aumenta a conexão entre vocês, ensina o bebê a focar, escutar e compreender e estimula o aprendizado da fala. Afinal, as crianças não podem aprender o que não ouvem.
Crianças cujos pais falaram pouco foram pior colocadas em testes de linguagem - e isso pode influenciar até mesmo lá na frente, no desempenho escolar. Em alguns testes, crianças ficaram mais de dois anos atrás das outras em habilidades verbais e de memória aos cinco anos de idade.
Conversar com as crianças desde cedo ajuda a compreender regras e ritmos de linguagem - e também cria uma base para construir a compreensão de como o mundo funciona. E nada de substituir por telas de tv ou tablets: a conversa com os pais é fundamental.
Chá, suco e água: veja o momento certo de oferecer para o bebê
Alguém vai tentar te convencer: "o bebê deve estar com sede, dê uma aguinha para ele". "Quem sabe um chazinho para acalmar a cólica?" Ou "dê um suco de frutas, coitadinho, deve estar enjoado de leite".
Se o seu bebê tem menos de seis meses e mama no peito, ignore solenemente os palpites, dizem especialistas. O leite materno é suficiente para nutrir o bebê e matar a sede - e pode acreditar, ele não vai enjoar. Dar água ou outros líquidos podem, ao contrário, fazer com que ele perca o apetite e mame menos, ganhando menos peso.
Depois dos seis meses - ou quatro para bebês que tomam fórmula -, a água pode aparecer no cardápio de bebidas do pequeno. São poucos golinhos e podem ser servidos no copinho, mamadeira ou até uma seringa. Se já tiverem sido introduzidos às papinhas, mas tiver menos de um ano, esqueça o suco - mesmo natural, ele é menos nutritivo que a fruta por não conter as fibras e pode acostumar o bebê a bebidas com sabores doces. Depois, vai ser mais difícil fazê-lo tomar água. Depois de um ano, é possível oferecer sucos naturais, mas diluídos em água e somente nas refeições.
E quanto aos chás? Eles podem ser aliados para acalmar ou aliviar cólicas e indisposições do bebê? Sim, mas somente depois dos seis meses, como a água. Antes, não são necessários. Mas atenção: evite os chás pretos ou mate, que são estimulantes. Dê preferência a infusões de erva-doce, cidreira e camomila. Mas não adoce. O bebê está formando o paladar e o ideal é não acostumá-lo a bebidas doces.
Como cortar as unhas, limpar o nariz e o ouvido do bebê com segurança
A higiene do bebê aterroriza muitos pais: "ele é tão pequeno! E se eu machucá-lo ou cortá-lo?" Mas é imprescindível manter as unhas curtas, o ouvido e o nariz limpos, justamente para evitar cortes ou infecções. Com alguns cuidados, você vai tirar de letra a tarefa.
A unha do recém-nascido é macia e aderida à pele e cortar pode ser uma tarefa árdua. Se houver pontinhas, use uma lixa especial para bebês, tomando o cuidado de evitar a pele. Se já for possível cortar, dê preferência às tesouras de ponta curva - elas respeitam o formato da unha do bebê. Segure bem a pele debaixo do dedo para evitar cortá-la junto. Se isso acontecer, não use medicações sem falar com o pediatra.
Quando introduzir frutas e papinha salgada? Confira
Até os seis meses, bebês não precisam de outra fonte de alimentação que não seja o leite materno ou a fórmula. Se houver necessidade, o pediatra pode orientar você a introduzir frutas a partir do quarto mês, mas não é regra. A orientação da Organização Mundial de Saúde é mesmo esperar meio ano, quando o sistema digestivo do bebê estiver mais preparado para receber sólidos.
Dar apenas líquidos ou pastas também é uma regra do passado. O bebê, desde o começo, já pode mordiscar frutas macias e repletas de suco, como bananas ou laranjas. Não há frutas proibidas para o bebê, mas evite as que possam causar engasgos como bagas de uva ou tenham muitas sementes - nesse caso, elimine-as antes de dar para seu filho.
No começo, não tem jeito: vai ser uma lambança. Mas deixe ele sentir a textura, pegar as frutas na mão e levá-las à boca. Ofereça sabores diferentes - amargo, azedo, doce. Isso vai ajudá-lo a formar o paladar. Não adoce frutas e lembre-se que o mel é proibido para bebês menores de um ano. Ofereça uma fruta por vez para ele distinguir os sabores.
No caso dos alimentos salgados, aposte em batatas (de todos os tipos), inhames, mandioca, verduras e legumes variados. Pode oferecê-los em forma de sopa ou ainda purês mornos ou frios. Não é necessário adicionar sal.
Evite os industrializados. Eles têm potencial mais alergênico e menos nutrientes, além de não trazerem as texturas necessárias para o aprendizado do bebê.
Confira 5 brincadeiras para fazer com seu bebê
Os bebês são crianças - e como elas, amam brincar. Mas como se brinca com um bebê? Uma boa notícia: não precisa enchê-lo de brinquedos caros. Ele está fascinado pelos estímulos e vai adorar brincadeiras mais simples. Confira 5 dicas de brincadeira que os bebês vão adorar.
Veja 5 jeitos de desacelerar o bebê
Sua casa é do tipo animada, luz acesa, tv alta, crianças correndo? Não se surpreenda se o seu bebê também ficar agitado - as crianças, mesmo as pequenas, absorvem o "clima". Confira cinco dicas de como desacelerar seu bebê.
Confira truques para uma boa noite de sono
Se você não foi um dos poucos agraciados com um bebê que, direto de fábrica, dorme a noite toda sem sobressaltos, bem-vindo ao clube dos pais insones e exaustos. Mas a boa notícia é que tem solução - ou ao menos dá para amenizar as noites em claro.
Seu bebê está "estranhando" desconhecidos? Veja por quê.
Aquele bebê dócil que ia no colo de todo mundo, de uma hora para a outra, parou de estender os bracinhos rechonchudos para a tia distante. É o caso do seu? Não se preocupe: o comportamento é normal e esperado conforme a fase do bebê. Perto dos oito meses (pode ser um pouco antes ou depois), a criança pode ficar aflita com desconhecidos - a ponto de chorar, esconder o rosto ou gritar.
Essa é a fase em que a criança se percebe como um ser à parte da mãe. Assim, ela pode ficar angustiada em ser separada dela. Por isso, estranha não só desconhecidos como até mesmo pessoas do convívio, como avós, tios e até o pai em alguns casos.
Nessa fase também surge a angústia de separação: os bebês morrem de medo de serem abandonados ou esquecidos quando são deixados sozinhos. "Se a minha mãe sumiu, será que ela vai voltar?" Mostre que volta, sim. Brinque de "cadê a mamãe? Achou!" com um paninho, para que ele aprenda que você vai, mas volta.
Como toda crise de amadurecimento dos bebês, essa também vai desaparecer. A tendência é que o bebê se acostume com o tempo. Por isso, não force a aproximação e compreenda o afastamento da criança. Com o passar dos meses, ela tende a voltar a ser sociável.
Confira dicas para um lanche saudável
Montar a lancheira dos filhos costuma ser um embate entre a praticidade e o desejo de fazê-los comer bem. Mas e se os dois andarem juntos? Há máximas que valem tanto para os bem pequenos quanto para os grandinhos: abra menos embalagens e descasque mais. A ideia por trás do ditado é simples: evitar sempre que possível os ultraprocessados, que contêm conservantes e outros eventuais aditivos que podem até causar alergias e dar preferência a alimentos frescos e integrais.
Para menores de 2 anos, evite farinha branca, sal e açúcar. É nessa fase que os pequenos moldam o paladar, então faça-o experimentar diferentes sabores. Dê preferência para os integrais em vez dos refinados.
Na lancheira, opte por frutas: a banana, a pêra e a maçã são as mais práticas e podem ir inteiras, conforme a idade da criança. Picadas em um potinho, melão, mamão, melancia, manga, pêssego e ameixa. As frutas secas são opções, mas como ficam muito açucaradas, podem ser bastante calóricas.
Entre os carboidratos, as melhores escolhas são biscoitos caseiros sem açúcar, bolachas simples e com pouco sal, bolos caseiros sem recheios ou coberturas e sanduíches de pão integral com queijo branco e tomate. Evite requeijões e margarinas.
Para beber, dê preferência a água, sucos naturais de fruta e água de coco. Evite refrigerantes, néctares, que são as misturas que parecem suco na prateleira, mas contêm açúcar e achocolatados - faça vitaminas de frutas com o leite. O iogurte integral é também uma boa opção de lanche e pode ir misturado com frutas picadas. Use a imaginação para diversificar!
Como fazer a adaptação do pequeno na escolinha
Algumas crianças parecem não ligar: acenam para os pais no primeiro dia e vão no colo da professora sem olhar para trás, deixando um sentimento misto de alívio e ansiedade. Já outros… Choram, esperneiam e sofrem para ficar na escolinha. Como tornar essa adaptação mais fácil para pais e filhos?
A idade da criança faz toda a diferença. Os menores de seis meses vão sentir menos o impacto. Se for mais velha, pode estranhar os adultos novos que o rodeiam. Em ambos os casos, a adaptação deve ser feita aos poucos. Assim, mães, bebês e também cuidadores se acostumam pouco a pouco à nova realidade.
No primeiro dia, você pode ficar por uma hora com a criança - leve-a em um momento agradável, de recreação. Assim, ela encara a escola como uma brincadeira. No dia seguinte, se tudo correr bem, pode ampliar para duas horas. Com o tempo, ela lancha, dorme e passa todo o período, quando já estiver bem acostumada com o local e as pessoas.
É preciso que os adultos também se sintam seguros. O medo e o choro da mãe são transmissíveis! Nunca minta dizendo que vai estar na sala de espera se for sair para trabalhar. Explique para a criança que você vai deixá-la brevemente, que ela curta a escola e as brincadeiras e que logo, logo, você volta do trabalho para buscá-la. Isso transmite segurança mesmo para bebês pequenos.
O mais importante é respeitar o ritmo do seu filho. Alguns se adaptam mais facilmente; outros, requerem um pouco mais de tempo. Tenha paciência.
Existe uma idade certa para o desfralde do bebê?
O tema é controverso. Enquanto algumas crianças tiram a fralda espontaneamente e tomam a decisão sozinhas, outras precisam de mais ajuda. Mas é importante lembrar de não comparar: cada criança tem o seu tempo de maturidade para conseguir pedir para ir ao banheiro e controlar a vontade.
Em geral, essa idade é por volta dos dois anos. O ideal para os pais é esperar pelo verão - facilita e muito a limpeza de eventuais acidentes. Crianças na escolinha vêem um colega ir ao banheiro e quer imitá-lo, então em geral por lá o desfralde é mais fácil. Em casa, você pode perguntar a seu filho se ele quer fazer xixi ou cocô e levá-lo ao banheiro ou ao penico.
Na primeira semana, leve-o ao banheiro de duas em duas horas e fique por lá até ele fazer xixi, conte histórias, torne um momento leve. Da mesma forma o cocô, verifique quando ele costuma fazer e se antecipe. Na segunda, deixe ele sozinho no banheiro (com a porta aberta, mas não fique visível) e peça que ele chame você quando for limpar. Na terceira, pergunte se ele não precisa ir ao banheiro e deixe que ele vá decidindo a hora. Na quarta, deixe que ele tome a decisão sozinho, sem perguntar.
Se escapar, não xingue nem brigue. Diga que isso acontece, mas não dê muita importância ao caso. Já quando ele acertar, comemore muito! Ele vai se sentir estimulado.
Retire a fralda noturna só depois que ele já conseguir passar o dia sem e controlar a vontade. Evite líquidos uma hora antes de dormir.
5 dicas para estimular a autoconfiança do seu filho
A autoconfiança é uma qualidade fundamental para crianças - e adultos também - felizes. Confiar na própria capacidade é uma característica que pode ser desenvolvida. Aqui nós damos cinco dicas para estimular seu filho.
Birra: modo de lidar
Existem dois tipos de pessoa: a que olha uma criança fazendo birra, se jogando no chão e chorando e pensa: "quando eu tiver um filho, ele NUNCA fará isso" e a que olha e pensa: "pobre mãe", ou porque já passou por algo igual com os seus próprios rebentos ou por empatia.
A verdade é que mesmo os pais de propaganda de margarina estão sujeitos a um belo dia passar por uma (ou várias) crises de birra, em especial dos menores de dois anos, os tais terrible two ou a adolescência dos bebês.
Segundo especialistas, a criança não se joga no chão para irritar os pais, mas por ser incapaz de lidar com os próprios sentimentos de raiva ou frustração. E como - ao menos em tese - os pais são adultos e já aprenderam a lidar com os seus próprios sentimentos, devem tomar as rédeas da situação e acolher a criança.
Não ceda. Caso isso aconteça, você vai ensinar a seu filho que basta ele ter um ataque que todos os seus desejos serão atendidos. Engula a vergonha em público e converse com seu filho. Tente fazer com que ele diga o que está sentindo, seja um guia: "entendo que você esteja com raiva porque queria comprar o brinquedo. Mas hoje nós não vamos levá-lo. Quer um colo e um abraço?" Talvez ele não queira, mas deixe à disposição.
Não impeça seu filho de chorar. A tristeza, a raiva e a frustração são sentimentos tão importantes quanto a alegria - e você não ia impedir seu filho de rir, certo?
Não bata ou agrida verbalmente. Quando você faz isso, ensina uma criança pequena que é dessa forma que se lida com frustrações e raiva. A violência é transmissível - e a vacina é a conversa. Explique porque não pode atender o desejo dela, mas de forma que seja compreensível para o pequeno.
TV, tablet e celular para crianças: modo de usar
Basta eles começarem a compreender o mundinho mágico que emana daqueles retângulos brilhantes que começa a choradeira: tablet, smartphones e a boa e velha TV viram alvo dos pequenos; já os pais ficam divididos: liberar geral? Emprestar um pouquinho por dia? Proibir?
A verdade é que a maior parte dos pais que liberam sabem a tranquilidade que é. As crianças ficam vidradas na telinha e deixam os pais trabalharem, lerem ou jantarem no restaurante. Mas as telas não são uma unanimidade entre os médicos. Cedo demais, antes de um ano e meio, o ideal é um total de zero minutos, segundo as diretrizes da American Academy of Pediatrans. Isso mesmo. Eles ainda são pequenos para o estímulo. Causa stress, prejudica o sono e ainda reduz a conexão entre pais e filhos. Para se desenvolver nessa fase, os bebês precisam de contato e conversa - ao vivo.
Entre 2 e 5 anos, o máximo é uma hora por dia - e isso inclui todas as telas. E o ideal é evitar expor a propagandas e programas mais violentos. Priorize os educativos. A partir dos 6 anos, o cuidado com o tempo continua - e com o conteúdo também. A criança corre o risco de ficar sedentária, o que é prejudicial à saúde, além de não conseguir se focar nas demais atividades do dia. A tela deve ser acessória e não fundamental, dizem os especialistas.
Mas e como controlar? Uma boa forma é dando o exemplo. As crianças copiam o que os pais fazem - e se você é daquelas que não larga o smartphone nem para jantar, é possível que você transmita essa mensagem. Priorize o tempo de qualidade com os pequenos. Conversar com eles estimula a curiosidade, o vínculo e o vocabulário.
Seu filho morde? Entenda como lidar
Seu amor, seu bebezinho, aquela criança coisa mais fofa da mamãe virou o terror da escolinha: morde os colegas, empurra, grita com eles. Os bilhetes na agenda se acumulam e você não sabe nem a motivação, nem como fazê-lo parar? A gente ajuda!
Em primeiro lugar, seu filho não é um monstro malvado de dois anos de idade. A mordida, que costuma aparecer entre um e dois anos de vida é uma forma de o bebê se comunicar. Ok, não é a melhor maneira, mas não esqueça que ele é um bebê, certo? Em geral a mordida comunica raiva, descontentamento ou insatisfação, em geral uma disputa por brinquedo ou o lugar no balanço. Como ele não sabe se expressar, o impulso pode ser morder - ou empurrar.
Ele não é o único: entre um terço e metade das crianças que estão em escolinhas serão mordidas ou são mordedoras. Mas se é comum, não é um comportamento agradável - para nenhuma das partes envolvidas.
A primeira medida é se acalmar e encarar como um comportamento natural. Depois, separe mordido e mordedor. Fale com o pequeno mordedor de forma que ele possa compreender. Diga que entende que ele está bravo (ou triste), com frases curtas e compreensíveis para ele. Se a criança que mordeu tiver mais de dois anos, também dá para ajudar com que ele console quem foi mordido. Isso ensina empatia.
Quem foi mordido deve ser consolado - aproveite também para explicar que há alternativas de negociação que não envolve morder, empurrar ou gritar. As crianças dificilmente guardam rancor - em seguida, devem voltar a brincar. Mas os pais precisam ser maduros: não esqueça que eles são pequenos e estão aprendendo a lidar com as emoções.