O volume de cabelos em bebês varia de acordo com cada um. Alguns nascem com poucos fios, enquanto outros parecem já nascer com uma verdadeira cabeleira. Porém, uma coisa que acontece com todos é a queda dos cabelos conforme o bebê vai crescendo.
Apesar de soar estranho um bebê perder cabelo, isso faz parte do desenvolvimento da criança, então, embora muitos pais até se assustam ao perceber que os cabelos do bebê estão caindo. A seguir vamos entender o porquê o cabelo do bebê cai, quando isso acontece e outras dicas e curiosidades relacionados a este assunto.
A primeira coisa que os pais devem saber sobre o cabelo do bebê é que, sim, é normal que ele caia. Então, pode se tranquilizar caso tenha tomado um susto ao pegar o bebê no berço e reparar que havia muito cabelo no lençol.
Essa queda natural de cabelos do bebê ocorre porque, depois do parto, o bebê deixa de receber alguns hormônios maternos que são transmitidos durante a gestação. Com isso, os cabelos do bebê caem naturalmente enquanto ele ainda tem alguns meses de idade, quando começam a nascer fios de cabelo mais longos e grossos. Em alguns casos, entretanto, esse fenômeno pode se prolongar por mais tempo, até os dois anos de vida.
Porém, é importante ressaltar que, mesmo a queda de cabelo sendo natural entre os bebês, ela também pode acontecer ou piorar por conta de outros fatores, como detalhado a seguir.
Uma deficiência nutricional mais grave pode intensificar a queda de cabelos do bebê. Isso pode acontecer principalmente quando ele não mama mais no peito da mãe e inicia a transição para a introdução alimentar. Nesse período é comum que a criança acabe não recebendo alguns nutrientes importantes, o que contribui para a queda dos fios de cabelo.
Algumas doenças autoimunes mais comuns em crianças de até dois anos de idade também podem piorar a queda de cabelo do bebê.
As doenças autoimunes são aquelas que fazem com que o sistema imunológico da pessoa produza anticorpos contra os próprios componentes do organismo. Ou seja, o corpo confunde suas próprias proteínas com agentes invasores, passando a atacá-los.
A micose de couro cabeludo é uma das mais comuns em bebês, e também é prejudicial ao cabelo da criança, podendo provocar sua queda. Trata-se de uma infecção causada por fungos. Também traz coceira na região afetada, caspas e crostas amareladas.
Essa micose pode ser transmitida entre pessoas, sendo bastante contagiosa. Por isso, os pais devem estar atentos aos sintomas além da queda de cabelo, e procurar um médico pediatra para o tratamento do bebê.
Infelizmente, o bebê pode já nascer com algumas doenças, problemas e síndromes tidas como genéticas. Além delas, outros sintomas e características mais ou menos graves, podem causar a queda de cabelo.
Exames feitos logo após o nascimento do bebê podem identificar esses problemas mais precocemente, daí a importância da triagem neonatal, uma ação preventiva que pode identificar esses problemas. São procedimentos como o teste do pezinho e da bochechinha.
Completam a lista de causas da queda de cabelo em bebês as doenças sistêmicas e os distúrbios hormonais. As primeiras são doenças que afetam todo o corpo de uma pessoa, em vez de apenas um órgão ou região. Alguns exemplos são a anemia e a diabetes.
Já os distúrbios hormonais são a falta ou o excesso de alguns hormônios, que podem afetar diretamente o cabelo do bebê, fazendo com que caia com mais intensidade.
A queda de cabelo dos bebês pode começar logo após o nascimento da criança, e geralmente se estende até os seis meses de idade, quando os fios de cabelo definitivos, mais firmes, longos e grossos começam a nascer.
Nesse meio tempo, é comum os pais repararem em falhas no cabelo da criança, às vezes na parte de trás da cabeça e nas laterais, o que pode se explicar pelo fato de serem as áreas que mais sofrem atrito, por conta dos longos períodos de sono do neném.
Mas em muitas crianças esse processo pode ser mais lento, chegando a durar até os dois anos de idade da criança. É preciso que os pais fiquem atentos, e procurem um pediatra caso notem que a queda está intensa demais ou durando mais tempo do que o normal.
Como detalhado anteriormente, a queda do cabelo do bebê é natural e ocorre com todas as crianças. Porém, os pais devem estar atentos a alguns sinais que podem mostrar que tem algo de errado com a criança.
Um desses sinais é o aspecto do couro cabeludo do bebê, que deve ser macio e lisinho. Se ele começar a apresentar vermelhidão, crostas e escamas, é um sinal de que algum problema existe.
Se o bebê não apresentar cabelos até os dois anos de idade, também é recomendado que o bebê seja avaliado por um médico para descobrir porque o cabelo ainda não nasceu.
A queda dos cabelos do bebê podem continuar depois dos seis meses de vida, mas geralmente a intensidade da queda vai diminuindo a partir dessa idade. Logo, se a queda continuar intensa ou acabar piorando, também será preciso uma avaliação de um médico pediatra.
Como tudo relacionado ao bebê, os cabelos também precisam de cuidados especiais. Os pais devem se atentar a uma série de medidas simples que vão fortalecer o cabelo da criança e proteger também seu couro cabeludo.
Os bebês precisam de produtos de higiene especiais para a sua idade, além de alguns procedimentos diferentes na hora de fazer essa higienização. Caso os pais não sigam essas dicas, podem prejudicar a saúde do cabelo do bebê, favorecendo sua queda e prejudicando a saúde do couro cabeludo.
A chamada crosta láctea nada mais é do que a descamação do couro cabeludo com a qual alguns bebês sofrem. São aquelas casquinhas que se soltam da cabeça do bebê, abaixo do cabelo. Também é chamada de dermatite seborreica, e não tem uma causa conhecida pela medicina, sendo um problema de pouca gravidade, além de não contagioso. Mas, se for muito constante, é bom que o bebê seja avaliado por um médico.
Mesmo assim é preciso atenção dos pais, pois essas casquinhas não devem ser retiradas de qualquer maneira, coçando o couro cabeludo do bebê, por exemplo. O recomendado é que os pais lavem as casquinhas com óleo de bebês, passando suavemente com a ajuda de um algodão, antes do banho da criança.
Um erro que deve ser evitado é utilizar o shampoo errado na hora de lavar o cabelo do bebê. Isso porque existem shampoos específicos para bebês, como o da Pom Pom que limpa delicadamente sem agredir a raiz e o couro cabeludo, e produtos para adultos não devem ser utilizados no bebê. Também é importante ressaltar que os shampoos só devem ser usados a partir dos dois meses de idade.
A forma correta de usar o shampoo é umidificar o cabelo dos bebês, depois pegar uma pequena quantidade nas mãos e massagear suavemente o cabelo da criança por alguns minutos. Depois, é hora de enxaguar o cabelo com água morna, tomando cuidado para que o shampoo não chegue aos olhos do bebê.
Não é recomendado que o cabelo do bebê seja lavado várias vezes ao dia. Isso porque o couro cabeludo acaba demorando mais tempo para secar, tornando-se mais suscetível ao surgimento de fungos e bactérias. Além disso, o cabelo do bebê acaba se ressecando mais facilmente com muitas lavagens.
A água da lavagem do cabelo do bebê deve ser sempre morna, nem gelada nem quente demais. A temperatura deve ficar entre 37°C e 38°C. Também é importante evitar que o bebê seja exposto ao frio logo após o banho.
Ao pentear os fios do cabelo do bebê, deve-se evitar ao máximo movimentos bruscos, sempre realizando movimentos suaves. Caso o cabelo se embarace muito, pode-se utilizar o condicionador para bebês, a partir dos seis meses de idade. Também é recomendado usar pentes e escovas próprias para bebês.
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