Você sabia que assim como você precisa aprender a amamentar, seu bebê precisa aprender a mamar? É verdade que algumas técnicas vão te ajudar a estimular seu bebê a se alimentar da forma mais confortável possível para vocês dois, pois sabemos que esse é um processo que pode ser doloroso e desgastante.
O mais importante é que já na maternidade a mãe obtenha toda e qualquer instrução para entender como funciona a pega e conduzir a amamentação da forma mais leve possível. Você pode experimentar técnicas diferentes até encontrar a que funciona melhor para você e seu bebê, e assim tornar a amamentação um processo mais fácil. Neste Guia sobre amamentação, vamos falar tudo sobre como manter uma amamentação segura e acolhedora.
Existem 5 tipos de aleitamento materno que foram definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e essa categorização é reconhecida no mundo todo. Ela serve para classificar a forma com que a mãe se relaciona com a alimentação de seu bebê e ajuda a entender qual a melhor forma para cada família. Abaixo você confere quais são os 5 tipos de aleitamentos e sua descrição:
É o aleitamento feito exclusivamente com leite humano, seja ele do peito da própria mãe, ordenhado ou de alguma outra fonte. Esse tipo de aleitamento dispensa qualquer outro tipo de sólido ou líquido na alimentação do bebê, como águas e chás, salvo medicamentos e vitaminas receitadas pelo pediatra.
Esse tipo de aleitamento considera na alimentação do bebê outras bebidas como água, chás e infusões, sucos de frutas, entre outros líquidos, porém com predominância do leite materno.
É quando a criança recebe o leite materno, seja ordenhado ou direto da mama, mas que pode ser combinado com outros alimentos. Como quando a criança já iniciou com a introdução alimentar, mas ainda consome leite materno.
Esse aleitamento é definido pela criança que além do leite materno, recebe outros alimentos para fins de complemento, seja sólido ou semi-sólido, e não visa substituir o leite da mãe. A criança também pode receber outros tipos de leites, mas neste caso não é considerado complementação de alimento.
Esse tipo de aleitamento é quando a criança toma o leite da mãe e também outros tipos de leites.
O ato de amamentar, além de exigir muito esforço e dedicação, também é um ato de coragem. Tenha em mente que no início é cansativo e você pode querer desistir. Mas não desista! Esse é um dos grandes marcos na sua relação com seu filho e, salvo casos específicos, o caminho natural da alimentação cheia de benefícios para ele.
O seu leite é, sem dúvida, o melhor alimento para seu bebê, pois ele contém proteínas, carboidratos e gorduras na medida certa para ele garantindo seu desenvolvimento seguro e saudável. O aleitamento materno é muito importante, e existem estudos que contam sobre os benefícios que o ato têm para a saúde dos envolvidos. Confira quais os principais benefícios para a saúde da mãe e do bebê:
Entre os benefícios do aleitamento materno, ele também fortalece o vínculo afetivo entre a mãe e o seu bebê, trazendo segurança e calma para os primeiros dias de vida do seu filho. Essa primeira fase é definitiva na forma como a alimentação e a construção de afetos está sendo formada na família.
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É importante entender que a produção de leite está diretamente relacionada com a demanda do seu bebê. Mas existem outros fatores que também podem influenciar nessa produção deficiente ou excessiva que possui relação com a mãe, como o estresse e condições de saúde. Com alguns estímulos é possível que a produção de leite se estabilize e até aumente. Abaixo algumas dicas pra não ter a amamentação prejudicada:
A separação entre a mãe e seu bebê nas primeiras duas horas após o nascimento é um fator importante para que o leite seja produzido. Nesse período, o recém-nascido agarra de forma inata e correta o peito da mãe e é o momento em que o bebê está mais reativo, por isso a importância desse primeiro estímulo. Quando esse primeiro momento passa, é natural que mãe e filho estejam cansados e a sucção não seja uma prioridade.
Outra situação comum é que a mãe produz uma quantidade muito grande de leite, e se ela não ordenhar, essa produção tende a diminuir, pois o corpo entende que não é necessária. Para evitar desconfortos e ajudar a elevar a produção do leite, o ideal é retirar o leite para que a produção se restabeleça.
Mamadas frequentes, ou em livre demanda é também uma forma de melhorar a produção de leite materno. Essa frequência auxilia no vínculo pele a pele com a criança e estabelece a alimentação, dizendo para o corpo a quantidade de leite que ele precisa produzir para manter o bebê alimentado.
Essa dica é uma das mais importantes, pois além de precisar de energia para manter a rotina de amamentação da criança, o que a mãe ingere pode estar diretamente relacionado com o bem estar do bebê, como alimentos que podem causar cólicas, por exemplo. Ter uma dieta balanceada ajuda na nutrição da mãe e consequentemente da criança também.
Lembre-se de que os líquidos que a mãe ingere vão para o leite também! A indicação é que seja consumido pelo menos 2 litros de água por dia, mesmo se não tiver sede, pois é dessa forma que a produção de leite se estabiliza e a nutrição da criança está garantida.
Assim como você está aprendendo a amamentar seu filho, e que cada gestação é diferente uma da outra, seu filho também está aprendendo a forma como suga, os cheiros e os gostos. Por isso, é importante que nesse primeiro momento a pega seja feita corretamente para não gerar frustração na criança e nem na mãe. Para te ajudar com essa tarefa, confira a seguir algumas dicas:
Ele demonstra isso por meio de movimentos e irritabilidade. Eles também movimentam a boca, como se procurassem o bico.
Use almofadas e travesseiros se necessário, e mude de posição frequentemente, pois muito tempo na mesma posição pode causar dores nas costas e braços.
Sempre de frente e com o máximo de contato pele a pele possível. Os cheiros e o contato são muito benéficos para o desenvolvimento do seu bebê.
Quando está satisfeito, geralmente o bebê dorme, ou fica incomodado, necessitando que um segundo processo ocorra: o arroto.
Essa ação é necessária pois, como o bebê possui um estômago muito pequeno e uma forma muito ativa de sucção, ele pode ingerir com o leite bolhas de ar que ocupam espaço e podem fazer com o que o leite volte, ocasionando um refluxo do leite. Quando colocado na posição vertical e estimulado a liberar esse ar, o bebê sente-se mais confortável.
A forma como seu filho mama ajuda o seu corpo a produzir o leite que ele precisa.
Sabemos que amamentar em livre demanda nem sempre é possível, principalmente para mães que precisam passar muitas horas longe do bebê. Porém, se caso você consegue disponibilizar maior tempo para as mandadas, saiba que isso também ajuda o bebê a se nutrir e se sentir protegido.
Por isso, busque sempre descansar entre as mamadas e evite estresses desnecessários, pois pode interferir na produção de leite e consequentemente na alimentação do bebê.
A Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria defendem que a amamentação deve ser realizada em livre demanda e que não devemos estipular horários para que aconteça. Mas afinal, o que é livre demanda?
É simples, dar o peito sempre que o bebê sentir fome. A criança dá sinais o tempo todo e o choro deve ser o último indicador de sua fome. Você pode perceber a agitação dele e na forma de virar a cabeça procurando o que sugar, esses são alguns sinais de que ele busca pelo leite.
A mãe também define o momento da mamada, tendo o seu próprio fluxo com a ajuda de sinais físicos, como a produção de leite quando o bebê fica algumas horas sem mamar. Além de esvaziar evitando o ingurgitamento mamário, traz alívio do peso do leite para a mãe.
O desmame é um processo que interrompe o aleitamento materno e precisa de muito carinho no momento em que é decidido. Isso porque alguns fatores precisam ser considerados no momento desse processo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria indicam que caso a mãe opte pelo desmame, ele inicie a partir dos 6 meses, mas que só seja total após os 2 anos de vida da criança. Isso ocorre porque a partir dos 6 meses de idade é o momento onde inicia-se a introdução alimentar, onde ela passa a comer alimentos sólidos e o momento indicado para se iniciar o que chamamos de “desmame gentil” ou gradual.
Esse período precisa de acompanhamento do pediatra para evitar qualquer trauma na criança e não atrapalhar seu desenvolvimento. Geralmente durante o desmame gentil, a própria criança começa a apresentar maior interesse por outros alimentos e diminuir a quantidade de mamadas.
Algumas técnicas podem te ajudar nesse desmame de forma mais leve e precisam ser acompanhadas pelo pediatra, São elas:
Não esqueça de que o leite materno é muito importante para a criança e de que um desmame de forma gentil evita traumas e fortalece o vínculo entre a mãe e o bebê.
Para manter uma amamentação confortável e tranquila, o ideal é preparar o ambiente e obter apoio das pessoas mais próximas. Algumas dicas para te ajudar nesse momento:
É comum que as mamães tenham dúvidas e que muitos palpites sejam dados desde a gravidez até os primeiros anos de vida do seu filho. Vale lembrar que cada bebê é único e levar em consideração as suas particularidades é algo fundamental no processo. Por isso compilamos aqui alguns dos principais mitos sobre amamentação para tranquilizar as mamães e fazer desse momento, mais fácil. Confira:
Verdade. O leite materno é rico em proteínas e sais minerais e possui tudo o que seu bebê precisa para sua própria nutrição até os seis meses de vida.
Mito. Essa afirmação é feita porque as pessoas acreditam que o leite materno é menos encorpado do que os outros leites. Porém, ele produz todos os nutrientes que seu filho precisa e cada mãe produz o leite adequado para sua criança. É só acompanhar o ganho de peso do seu bebê para ficar tranquila.
Verdade. O puerpério é um momento desafiador e que necessita de uma rede de apoio para a mamãe. Quando estressada, o corpo da mãe bloqueia a liberação dos hormônios responsáveis pela amamentação, o fazendo não produzir leite de forma suficiente. Neste caso, solicite acompanhamento do pediatra.
Nem mito e nem verdade. Vai depender da sensibilidade da mãe. No início é natural que a mama apresente maior inchaço e desconforto, sendo necessário o ajuste da pega do bebê e orientação profissional. Posteriormente, não deve incomodar.
Mito. Nem mamoplastia, nem silicone interferem na produção do leite. Mas é importante avisar o pediatra sobre a cirurgia anterior para que acompanhe mais de perto o ganho de peso do bebê.
Mito. O que precisa é que a mãe mantenha uma dieta saudável rica em vitaminas e carnes magras para que seu próprio corpo absorva e passe esses nutrientes para o bebê. Se ela já possui um estilo de vida saudável, poucas mudanças serão necessárias. Existem apenas algumas ressalvas para o leite de vaca, derivados e produtos que contenham cafeína, pois eles podem ocasionar cólicas no bebê por meio da amamentação.
Verdade. Como o consumo de calorias é maior enquanto a mulher amamenta, é natural que a perda de peso aconteça mais rapidamente. Mas lembre-se de que é necessário manter uma dieta balanceada nesse período para que a volta ao peso normal seja feita de forma saudável.
Mito. O tempo em cada mamada é o bebê quem faz. Geralmente o primeiro leite que o bebê recebe é um leite mais líquido para matar a sede é só depois de alguns minutos que ele recebe a parte mais gordurosa e rica. Se ele for retirado rapidamente do seio, pode ainda ficar com fome e acordar várias vezes ao longo do dia para mamar novamente. O que pode ser uma saída é deixar o bebê à vontade em um dos seios e, se necessário, ordenhar o seio que não foi esvaziado.
Mito. Quem fala isso nunca amamentou. A amamentação exige muito esforço e paciência, especialmente no começo onde o cansaço também é muito presente.
Verdade. É nesse momento que o maior apego acontece. O vínculo afetivo criado entre a mãe e o bebê durante a amamentação é único, é só quem amamenta pode sentir.
Verdade. Inclusive é a indicação da OMS que o bebê não receba nenhum outro alimento até os seis meses de vida. Após esse período inicia a introdução alimentar e deve-se manter a amamentação esporádica até os dois anos de idade.
Não se esqueça de que é fundamental que a mamãe esteja bem e confortável para se recuperar da cirurgia e manter a amamentação de seu bebê. Conseguir descansar e manter uma rotina saudável vai garantir o sucesso dessa fase pós cesariana.
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Cada gestação é diferente e o autocuidado é importante para uma boa recuperação. E lembre-se de que a experiência de amamentar é diferente para cada mulher e é normal ter dificuldades no começo. Quanto mais você amamentar, mais fácil será a cada vez que amamentar.