Muitas grávidas têm o hábito de cantar ou conversar com a criança durante a gestação. Mas será que o bebê consegue ouvir na barriga? A partir da 20º semana, a resposta é sim. Pesquisas demonstraram, inclusive, que entre todos os sons externos, a voz humana, sobretudo a da mãe (também a voz do pai e de quem está mais próximo da mulher), se sobressai entre os outros ruídos. Descubra neste artigo como funciona o desenvolvimento da audição no feto e os benefícios de interagir com o seu bebê por meio dos sons.
Por volta da quarta semana de gravidez, as estruturas essenciais do ouvido interno começam a se formar, incluindo a cóclea, órgão responsável pela audição. À medida que a gravidez avança, por volta do terceiro trimestre, o feto já possui todas as estruturas auditivas fundamentais em funcionamento. O líquido amniótico que o envolve atua como condutor sonoro, permitindo que os sons do ambiente externo cheguem ao sistema auditivo. O feto consegue ouvir, especialmente os sons mais graves, como a voz da mãe e os batimentos cardíacos maternos, por volta da 20ª semana de gestação.
O processo de desenvolvimento auditivo fetal desempenha um papel importante na ligação precoce entre a mãe e o bebê. Além disso, permite que o feto comece a perceber e a se acostumar com os sons do mundo exterior antes mesmo de nascer.
A audição é essencial para o desenvolvimento da linguagem e da fala. O reconhecimento e processamento dos sons desde o útero prepara o bebê para a aquisição da linguagem após o nascimento. A capacidade de ouvir permite que ele estabeleça uma conexão com o mundo ao seu redor, compreenda a linguagem e o ambiente, começando assim a interagir com os pais, os cuidadores e as pessoas ao seu redor.
Entre a 18ª a 20ª semana de gestação (por volta dos cinco meses), o sistema auditivo do feto começa a amadurecer, e é nesse momento que o bebê começa a demonstrar sinais de que consegue escutar.
Durante o segundo trimestre da gravidez, as estruturas auditivas do feto, como a cóclea, estão em processo de formação e já são sensíveis o suficiente para detectar sons. No entanto, essa capacidade auditiva inicial é limitada e ainda não é totalmente desenvolvida. Com cinco meses, o bebê começa, progressivamente, a perceber sons externos com mais distinção.
À medida que a gestação avança, os pais podem notar que o bebê reage a determinados estímulos sonoros. Isso pode incluir movimentos sutis, como sobressaltos ou virar a cabeça em direção a uma fonte de som específica. A voz da mãe muitas vezes é a primeira a ser reconhecida, pois é uma presença constante na vida do feto e é transmitida por meio dos ossos do corpo da mãe e do líquido amniótico. A partir do terceiro trimestre, o bebê também sente e reage quando a mãe faz carinho na barriga.
Na barriga, o bebê escuta barulhos internos do organismo da mãe, como as batidas do coração, a pulsação das artérias, os sons do estômago e do intestino, a circulação sanguínea na região uterina, as articulações em movimento e até mesmo os dos passos. Ele também percebe sons do ambiente externo, como música ou vozes de outras pessoas próximas à barriga da mãe (inclusive a voz do pai).
Conversar, cantar ou tocar música para o feto não apenas estabelece um vínculo emocional profundo entre a mãe e o bebê, mas também estimula o desenvolvimento auditivo precoce da criança. A exposição a diferentes padrões de fala e música é capaz de ajudar no desenvolvimento da percepção auditiva, além de preparar o bebê para a aquisição da linguagem após o nascimento. Além disso, essas interações podem reduzir o estresse materno, promover a sensação de bem-estar e até mesmo melhorar o humor. Desta forma, cria-se um ambiente positivo e acolhedor para o desenvolvimento saudável do bebê desde o útero até os primeiros anos de vida. Se o bebê escutava muito uma música dentro do útero, essa mesma canção pode ajudá-lo a se acalmar nos momentos de estresse após o nascimento, pois ele vai associá-la à sensação de segurança do útero materno.
Aos cinco meses de gestação o bebê começa a escutar. Ele percebe o ritmo, entoação, variação de frequências e timbre da voz humana e de outros sons, mas não consegue distinguir as palavras. Até o momento do parto, ele vai desenvolvendo maior capacidade de associar esses ritmos e entonações, reconhecendo a voz da mãe, por exemplo. Após o nascimento, o sistema auditivo do bebê continua a se aprimorar, permitindo que ele explore e aprenda o mundo por meio do som, o que desempenha um papel crucial no desenvolvimento da linguagem e da comunicação.
Durante a gestação, conversar, cantar, fazer carinho na barriga são ações que começam a nutrir o vínculo entre mamãe e bebê. Esse período do desenvolvimento deixa memórias inconscientes e molda parte da estrutura cognitiva e emocional de um indivíduo. Depois do nascimento, a conexão começa de fato a ganhar mais complexidade. E o cuidado é uma das principais dimensões de estruturação da relação do bebê com os pais e familiares.
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