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Quando o bebê começa a escutar?

Ouvir um filho pronunciando suas primeiras palavras está na lista das grandes emoções vividas pelos pais. O desenvolvimento da linguagem e da fala está diretamente ligado à audição, que já começa a se formar dentro do útero. Por isso, não economize nas conversas e canções no período da gestação: você pode estimular a audição do bebê desde as primeiras semanas de gravidez. 

Depois do nascimento, esse desenvolvimento se acelera intensamente e os cuidadores devem ficar atentos a eventuais problemas para realizar intervenções médicas no tempo certo. Desde 2010 no Brasil, é obrigatório fazer, no primeiro mês de vida, “o teste da orelhinha” para identificar algum tipo de deficiência auditiva. 

Descubra neste artigo como acontece o desenvolvimento auditivo dos bebês desde o útero. 

Importância do desenvolvimento auditivo nos primeiros meses de vida

O recém-nascido começa a ouvir assim que deixa a barriga da mãe, mas a capacidade de reconhecer e reagir aos sons vai se desenvolvendo ao longo dos primeiros meses. Durante esse período inicial, o sistema auditivo está em pleno desenvolvimento, e o bebê está exposto a uma ampla gama de sons que desempenham um papel fundamental na formação das conexões neurais. 

A capacidade de discernir diferentes tons, ritmos e padrões sonoros não apenas contribui para a formação da linguagem, mas também desempenha um papel essencial na compreensão do ambiente ao redor. Bebês que são estimulados auditivamente desde cedo tendem a desenvolver habilidades linguísticas mais avançadas, demonstram maior facilidade na comunicação e mostram-se mais receptivos a estímulos sociais. Além disso, a audição desempenha um papel vital na criação de vínculos emocionais, uma vez que os bebês respondem aos sons da voz dos pais e de outros cuidadores, estabelecendo uma base sólida para o desenvolvimento socioemocional ao longo da vida.

Desenvolvimento auditivo no útero

Por volta da 20º semana de gestação, os bebês já conseguem ouvir alguns sons do mundo externo. Pesquisas demonstraram, inclusive, que entre todos os sons externos que o bebê consegue ouvir, a voz humana, sobretudo a da mãe (também a voz do pai e de quem está mais próximo da mulher), se sobressai entre os outros ruídos. 

Entenda como esse desenvolvimento intrauterino da audição acontece:

Formação do sistema auditivo do feto

A partir da quarta semana de gravidez, as estruturas essenciais do ouvido interno começam a se formar, incluindo a cóclea, o órgão responsável pela audição. À medida que a gestação avança, por volta do terceiro trimestre, o feto já possui todas as estruturas auditivas fundamentais em funcionamento. A voz da mãe muitas vezes é a primeira a ser reconhecida, pois é uma presença constante na vida do feto e é transmitida por meio dos ossos do corpo materno e do líquido amniótico. A partir do terceiro trimestre, o bebê também sente e reage quando a mãe faz carinho na barriga. 

Sons que o bebê pode perceber no útero

Dentro da barriga materna, o bebê escuta barulhos internos do organismo da mãe, como as batidas do coração, a pulsação das artérias, os sons do estômago e do intestino, a circulação sanguínea na região uterina, as articulações em movimento e até mesmo os dos passos da mulher. Ele também percebe sons do ambiente externo, como música ou vozes de outras pessoas próximas à barriga da mãe (inclusive a voz do pai). 

Primeiros sinais de resposta auditiva

O bebê começa a mexer na barriga da mãe por volta da oitava semana de gestação, mas a mulher só costuma perceber esses movimentos entre a 16ª e 18ª semana. Como o bebê começa a ter capacidade auditiva a partir da 21ª semana, é nessa fase que você poderá observar algum tipo de reação intrauterina aos sons, embora essas respostas sejam difíceis de detectar com precisão. 

Reações a sons externos durante a gravidez

Estudos indicam que os fetos respondem a uma variedade de sons, incluindo a voz da mãe, batimentos cardíacos, música e outros ruídos do ambiente. A partir do quinto mês, eles são capazes de demonstrar alterações nos padrões de movimento em resposta a estímulos sonoros, sugerindo uma capacidade primária de reconhecimento e processamento auditivo.

Reflexos de sustentação e orientação em direção aos sons

Um dos primeiros sinais de resposta auditiva no útero é a manifestação de reflexos de sustentação e orientação em direção aos sons. Estudos de ultrassom mostram que os fetos podem virar a cabeça, mover membros e até mesmo abrir a boca em resposta a estímulos sonoros específicos. Essas respostas sugerem não apenas a detecção dos sons, mas também uma tentativa inicial de interação com o ambiente sonoro. Acredita-se que essas reações representam a formação de conexões neurais relacionadas ao processamento auditivo, estabelecendo as bases para a futura capacidade do bebê de reconhecer e responder a estímulos sonoros após o nascimento.

Desenvolvimento auditivo nos primeiros meses de vida

Como você já sabe, é essencial garantir que o seu bebê faça o teste da orelhinha ao nascer ou pelo menos até o primeiro mês de vida. Esse é o primeiro passo para saber se ele ouve. Ao longo dos primeiros meses, é importante observar se ele reage aos estímulos auditivos, mas vale lembrar que a capacidade de resposta e reação vai se aprimorando aos poucos. Veja como esse desenvolvimento acontece. 

Percepção de sons agudos e graves

Logo ao nascer, a capacidade de discernir entre sons agudos e graves começa a se desenvolver. Os recém-nascidos tendem a ser mais sensíveis a tons agudos, o que pode ser atribuído à anatomia inicial do ouvido interno. Conforme o sistema auditivo amadurece nos meses seguintes, a capacidade de perceber uma ampla gama de frequências sonoras se aprimora, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades auditivas fundamentais.

Capacidade de identificar a fonte de sons

À medida que o bebê avança nos primeiros meses de vida, sua capacidade de identificar a fonte de sons também se desenvolve. No início, os recém-nascidos reagem de forma mais generalizada aos estímulos sonoros, mas conforme o tempo passa, eles começam a mostrar uma maior especificidade na orientação em direção a sons familiares. Entre os oito e os nove meses, eles começam a reconhecer o próprio nome e associar os sons aos objetos. Aos 12 meses, em geral, conseguem responder a estímulos de linguagem simples como “dar tchau”. 

Preferência por vozes humanas e sons familiares

Desde os primeiros dias, os bebês são capazes de reconhecer e preferir as vozes humanas, principalmente a voz de sua mãe. A identificação e a capacidade de resposta a esses estímulos vão se aperfeiçoando ao longo do tempo. Além disso, eles tendem a mostrar uma afinidade por sons familiares, como canções de ninar ou melodias repetidas frequentemente durante a gestação. Essa preferência sugere não apenas a capacidade de reconhecimento auditivo, mas também a importância das interações auditivas na formação de vínculos emocionais e na construção da base para o desenvolvimento da linguagem.

Importância da audição na aquisição da linguagem

A audição é um dos alicerces essenciais para o desenvolvimento da comunicação verbal. Os sons aos quais os bebês estão expostos desde os primeiros meses de vida moldam a base de seu entendimento linguístico. Algumas pesquisas sugerem que os recém-nascidos já distinguem, de forma incipiente, a sua língua-mãe, por meio das memórias adquiridas pela fala da mãe no período uterino. 

A capacidade de ouvir e discriminar diferentes sons é crucial para a distinção entre fonemas, a menor unidade sonora que forma palavras em uma língua. A exposição contínua a uma variedade de estímulos auditivos contribui para a expansão do vocabulário e o desenvolvimento da compreensão gramatical. Além disso, a audição desempenha um papel vital na imitação de padrões sonoros, facilitando a repetição e a internalização de palavras e frases. 

A interação constante com os cuidadores cria uma base sólida para a expressão verbal e a compreensão: conversar, contar histórias e cantar para o bebê desempenham um papel determinante neste desenvolvimento. 

Acompanhando o desenvolvimento do seu bebê

Na sua vida intrauterina, os bebês passam muito tempo dormindo, não necessariamente só quando a mãe dorme. São em média 12 horas de sono. Mas isso não significa que eles não estejam em pleno desenvolvimento e sentindo o que se passa no corpo materno. 

A audição é apenas um dos sentidos pelo qual a mãe começa a estabelecer a conexão com o bebê desde o útero. O tato também é importante — uma pesquisa realizada pela Universidade de Dundee revelou que os fetos reagem, com movimentos corporais, ao toque da mãe na barriga. Aliás, durante toda a primeira infância, o toque continua sendo relevante na regulação emocional das crianças. 

E por falar em emoções, é também desde o útero que o bebê começa a sentir as emoções da mãe. Quando a mulher tem momentos de estresse, por exemplo, e libera cortisol, esse hormônio será encontrado no líquido amniótico, em contato com o bebê.

Acompanhar e cuidar do crescimento de um filho é uma grande aventura e uma enorme responsabilidade. Os pais devem estar atentos às dificuldades da criança e eventuais atrasos nos marcos do desenvolvimento. No caso dos problemas de audição, estima-se que, em média, 50% das perdas auditivas poderiam ser evitadas ou suas sequelas diminuídas, com um diagnóstico precoce. 

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