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Na era digital de hoje, é quase impossível evitar o tempo de tela, especialmente para as crianças. Com smartphones, tablets, TVs e outros dispositivos eletrônicos prontamente disponíveis, é comum que bebês utilizem esses e outros dispositivos eletrônicos.
Embora esses dispositivos possam ser úteis para manter as crianças entretidas e ocupadas, muitos especialistas alertam para os possíveis impactos negativos do tempo de tela excessivo, especialmente para bebês.
Mas quanto tempo de tela é apropriado para os bebês? A Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda nenhum tempo de tela para crianças menores de 18 meses, exceto para conversas por vídeo. Neste artigo, exploraremos o impacto do tempo de tela nos bebês e forneceremos recomendações para que os pais gerenciem o uso desses dispositivos.
O tempo de tela tem sido ligado a vários problemas de saúde em crianças, incluindo obesidade, má qualidade do sono e até mesmo atrasos de desenvolvimento.
Um estudo desenvolvido no Hospital Infantil de Cincinnati (EUA) descobriu que crianças que passavam mais de duas horas por dia na tela tinham maior probabilidade de ter notas mais baixas em testes de linguagem e pensamento.
Além disso, o tempo de tela excessivo pode afetar negativamente o desenvolvimento dos bebês e prejudicar o bem-estar geral das crianças.
Embora o tempo de tela excessivo seja prejudicial, o uso controlado de dispositivos eletrônicos pode ter alguns benefícios para os bebês. Eles podem ser usados como uma ferramenta de aprendizado, ajudando no desenvolvimento cognitivo, linguístico e social.
O cérebro do bebê está se desenvolvendo rapidamente durante os dois primeiros anos de vida e o estímulo eletrônico pode ter um impacto significativo em seu desenvolvimento. Abaixo algumas considerações sobre o uso controlado para o aprendizado do seu pequeno:
O uso de eletrônicos pode ser benéfico para o desenvolvimento cerebral dos bebês, desde que utilizado de forma adequada e com moderação. Por exemplo, assistir a programas educativos em uma tela pode estimular a curiosidade e a aprendizagem dos pequenos. Além disso, jogos e aplicativos interativos podem ajudar a desenvolver habilidades motoras finas, coordenação olho-mão e outras habilidades cognitivas.
O tempo de tela controlado também pode ajudar no desenvolvimento cognitivo e linguístico. Estudos mostram que bebês expostos a uma linguagem mais rica e diversa em vídeos e aplicativos têm um vocabulário mais rico e maior capacidade de compreensão em comparação com os que não são expostos a esses tipos de materiais.
O tempo de tela excessivo pode afetar negativamente o desenvolvimento social, pois com as informações já “prontas”, os bebês não exercitam o esforço de se relacionar com o ambiente e as pessoas ao seu redor. Isso pode ocasionar frustrações e barrar um aprendizado fundamental para seu desenvolvimento nesta fase.
Além disso, a interação humana é essencial para o desenvolvimento social e emocional dos bebês. Quando passam muito tempo em frente às telas, eles perdem a oportunidade de aprender dicas sociais e regulamentações emocionais, podendo causar problemas na vida adulta.
O tempo excessivo de tela também pode perturbar os padrões de sono dos bebês, causando dificuldade em adormecer, deixando a criança agitada. Isso pode impactar negativamente o seu aprendizado durante o dia.
Embora o tempo de tela possa ter um impacto negativo sobre o desenvolvimento dos bebês, não é realista evitar totalmente. A rotina corrida da família faz com que, vez ou outra, os pais fiquem tranquilos com relação ao bem-estar físico do bebê e o deixe entretido com alguma tela para garantir isso.
Então como gerenciar e controlar esse tempo? Abaixo listamos algumas dicas para administrar o tempo de tela de seus bebês:
A Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda que crianças menores de 18 meses não tenham acesso às telas, exceto para conversas por vídeo. Para crianças entre 18 e 24 meses de idade, o tempo de tela deve ser limitado à programação de alta qualidade com supervisão dos pais.
Para crianças entre 2 e 5 anos de idade, o tempo de tela deve ser limitado a uma hora por dia com programação selecionada pelos pais com o intuito de aprendizagem e monitoramento do que eles estão sendo expostos.
Ao escolher a programação para seu bebê, selecione programas que sejam educacionais e adequados à idade. Evite programas com visuais rápidos e ruídos altos, pois estes podem ser excessivamente estimulantes para bebês.
Ver TV ou vídeos não deve substituir as interações da vida real com seu bebê. Durante o tempo da tela, envolva-se com ele. Fale sobre o que você está assistindo, cante canções e aponte objetos na tela.
O uso excessivo de telas pode ter impactos negativos na saúde e desenvolvimento das crianças, por isso é importante estabelecer limites para o tempo de tela. A Academia Americana de Pediatria recomenda que crianças entre 2 e 5 anos sejam expostas a no máximo 1 hora por dia de telas de alta qualidade, como programas educativos ou aplicativos interativos, supervisionados pelos pais ou cuidadores.
Já para crianças acima de 6 anos, as recomendações são mais flexíveis, mas ainda é importante estabelecer limites. Os pais devem garantir que o tempo de tela não substitua outras atividades importantes, como brincadeiras ao ar livre, exercícios físicos, interações sociais e tempo para descanso e sono.
Além disso, é importante escolher cuidadosamente o conteúdo das telas que as crianças assistem e se envolvem. Os pais devem avaliar a idade apropriada e a qualidade do conteúdo, e monitorar o que as crianças estão assistindo para garantir que não estejam expostas a conteúdos inapropriados.
Por fim, é importante que os pais estabeleçam regras claras e consistentes para o uso de telas em casa, incluindo horários específicos para o uso de telas, limites de tempo e locais apropriados para usá-las. Dessa forma, é possível equilibrar o tempo de tela com outras atividades importantes para o desenvolvimento saudável das crianças.
Embora o uso de telas possa oferecer muitos benefícios, é importante estabelecer limites de tempo para evitar os riscos associados ao uso excessivo. A adoção de hábitos saudáveis e um equilíbrio entre o tempo de tela e outras atividades importantes na vida cotidiana é crucial para garantir um desenvolvimento saudável para as crianças.
E lembre-se de que o cuidado também passa pelo carinho e pela presença. Estar presente com o seu pequeno faz ele se sentir seguro e confortável.
Outra maneira que contribui para o bem-estar da criança são os produtos que você usa com ela. A escolha da marca de fraldas, por exemplo, pode ser importante para garantir o conforto e a segurança do bebê e entender o que melhor se adapta para sua rotina de troca de fraldas.
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Não esqueça que ao estabelecer limites de tempo, promover atividades saudáveis e incentivar o tempo em família, os pais podem ajudar a garantir que seus filhos desenvolvam hábitos saudáveis de uso de dispositivos eletrônicos e um equilíbrio saudável entre o tempo de tela e outras atividades importantes da vida cotidiana.