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Além de ser um elo importante entre a mãe e o bebê, a amamentação é de extrema importância para um crescimento e desenvolvimento saudável. É por meio dela que o nosso corpo recebe os primeiros nutrientes para criar anticorpos e se manter alimentado. É muito bonito pensar o quão mágico é a capacidade das mamães em produzir o alimento para o seu próprio filho e, ainda por cima, ele ser tão rico e essencial para os próximos meses de vida.
Se você quer saber mais sobre a importância da amamentação e como lidar quando ela não é uma opção viável para o seu bebê, você está no lugar certo. Ao decorrer deste artigo iremos abordar os principais benefícios, tanto para a mamãe quanto para o bebê.
Muito se ouve falar sobre os benefícios da amamentação e que ela é recomendada até os dois anos de idade da criança, pois desta forma, além de ter um alimento completo, ela auxilia no desenvolvimento da criança, ajudando a combater doenças, infecções e criar anticorpos contra eles.
A amamentação é fundamental para a criança e deve acontecer nas primeiras horas de vida, pois essa ausência pode acarretar problemas futuros. O aleitamento materno além de beneficiar o bebê, também só traz ganhos para a mamãe, que além de ter uma criança forte e saudável, também só tem a ganhar. Confira a seguir:
Para algumas mães pode ser um momento desafiador e que requer muita disciplina e persistência, já para outras pode proporcionar o sentimento de alegria por conseguir amamentar o seu bebê e criar laços que permanecem por toda vida.
A amamentação também proporciona diversos benefícios para a mulher, como a recuperação mais rápida do parto, pois a oxitocina liberada da amamentação faz com que o útero volte mais rápido para o seu tamanho normal e ajuda a reduzir o seu sangramento.
Estudos também apontam que as mulheres que amamentam diminuem as chances de contrair câncer de mama e de ovário. Um outro hormônio liberado durante a amamentação é a prolactina que produz a sensação de nutrição, fazendo com que a mãe se concentre no seu filho.
Embora não seja a prova de falhas, a amamentação exclusiva de bebês com menos de seis meses possui efeito hormonal na mulher, induzindo a menstruação e é conhecido como um método natural de controle da natalidade, chamado de Método de Amenorréia Lactacional (LAM). Porém, é importante frisar, que assim como outros métodos contraceptivos, esse também não é 100% eficaz.
O leite materno é o alimento mais completo que o bebê irá receber, ele ajudará a criança a desenvolver defesas para o seu organismo, além, é claro, de fortalecer o vínculo com a mamãe e compartilhando momentos de carinho e que farão toda a diferença na vida de ambos.
Entre os muitos benefícios do aleitamento materno, está o fortalecimento do sistema imunológico contra gripes, infecções de ouvido, asma, pneumonia e infecções intestinais.
Como dissemos anteriormente, a amamentação traz inúmeros benefícios para o bebê e para a mãe, sendo assim, a sua ausência pode acarretar em alguns problemas de saúde. Crianças que nunca mamaram no seio de sua mãe possuem sete vezes mais chances de ir a óbito por doenças infecciosas quando comparadas com as que tomaram leite materno nos primeiros seis meses de vida.
A não amamentação não só influencia no desenvolvimento da criança, como pode ser decisivo para a sua vida, por isso é tão importante que o bebê mame em sua primeira hora de vida, pois o adiamento desse momento aumenta em 40% as chances dele falecer nos primeiros meses de vida.
Até aqui falamos bastante sobre a importância do aleitamento materno, porém, sabemos que essa realidade pode ser bem distante para algumas mães e crianças.
Algumas doenças contagiosas podem fazer com que esse momento entre mãe e bebê seja impedido. Por isso, é importante ter bastante atenção.
As mamães portadores de HIV não devem amamentar o seu bebê, pois trata-se de uma doença contagiosa, ela pode ser transmitida por meio do leite, infectando assim a criança. É importante ressaltar que neste caso também não se deve amamentar outra criança e a mulher também não está apta a doar leite materno para bancos de leite.
Mamães que estão em fase de tratamento ficam inaptas de amamentar o seu bebê, inclusive as que fazem uso de medicamentos. A amamentação é uma fonte de transmissão de nutrientes, pois é por meio da alimentação da mãe que a criança os recebe. Porém, caso ela faça uso de remédios ou esteja tratando alguma doença, o bebê pode sofrer esses efeitos de forma negativa por não serem recomendados para a sua idade, por isso que nesses casos o aleitamento materno não é recomendado.
Mães que fazem uso de drogas ilícitas como: maconha, cocaína, ecstasy, crack entre outras não devem amamentar o seu bebê, pois as substâncias entram em contato com a corrente sanguínea e passam para o leite materno, provocando assim, efeitos colaterais na criança.
Anteriormente citamos alguns casos em que a mãe fica impossibilitada de amamentar, porém também existem casos em que a criança não pode consumir leite, como o caso da fenilcetonúria. Trata-se de um distúrbio do metabolismo de aminoácidos que acometem bebês que nascem sem a capacidade de decompor de forma natural um aminoácido de fenilalanina, deste modo é necessário seguir uma dieta altamente restritiva.
Já a galactosemia se refere a uma doença metabólica rara, onde o paciente não consegue digerir a galactose, que nada mais é do que um tipo de açúcar que aparece no organismo como subproduto da digestão da lactose.
Diante dos cenários apresentados, é importante realizar o acompanhamento com o médico pediatra para acompanhar a saúde da criança e identificar possíveis anomalias, a fim de que o quadro não evolua.
Após a notícia da gravidez, um dos grandes desejos das mamães é amamentar o seu bebê, além de ser um ciclo natural da vida, é um momento de conexão e carinho que une a mãe ao pequeno ser que acaba de chegar ao mundo. Porém, conforme você acompanhou ao decorrer deste artigo, essa realidade pode ser interrompida por alguns fatores.
Mesmo com a proibição da amamentação, o bebê precisa ser alimentado nas primeiras duas horas de vida, mesmo que não seja por meio do leite materno. Pensando nisso, separamos duas alternativas que podem ser usadas nessas ocasiões.
Nos casos em que a mãe biológica não está apta a amamentar, existe a opção de contar com uma mãe de leite. Essa mãe geralmente é uma voluntária que também teve bebê recentemente e que possui o suficiente para alimentar duas crianças, neste caso ela é analisada pelo hospital que irá atestar se ela está apta a realizar a doação.
O banco de leite presente em hospitais se trata de doações de mães que também tiveram bebês recentemente e optaram por doar o alimento, seja por ter muito leite ou por seu beber já ter desmamado. Nesses casos, a doadora passa por um protocolo para que seja concluído que ela está apta para realizar a doação, além se seguir todas as instruções para que tudo ocorra de forma segura e correta.
Confira também nosso artigo: Tudo sobre bebê recém-nascido
Se você chegou até aqui, é porque conferiu tudo sobre a importância da amamentação e como ela é essencial para o crescimento saudável da criança. O Ministério da Saúde recomenda que ela ocorra até os dois anos de idade, mas sabemos que cada organismo reage de uma forma e nem sempre é possível cumprir esse prazo.
Porém, caso não seja uma restrição por parte do bebê, há como contornar a situação contando com o auxílio de uma mãe de leite ou banco de leite presente em maternidades. O importante nesse momento é pensar na saúde da mãe e do bebê e encarar a situação de forma leve e sem cobranças.
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