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Quais os tipos de parto

O parto é um momento muito importante na vida de uma mulher e de sua família. Existem diferentes tipos de parto, cada um com suas vantagens e desvantagens, que devem ser conhecidas e discutidas com o médico e a equipe de saúde. Neste artigo, vamos apresentar os principais tipos de parto, seus benefícios e riscos, e a importância de se informar sobre as opções disponíveis.

Parto normal 

O parto normal é aquele em que o bebê nasce pela vagina, sem a necessidade de intervenções cirúrgicas ou instrumentais. É considerado o tipo de parto mais natural e seguro para a mãe e o bebê, desde que não haja complicações ou contraindicações médicas.

Benefícios e riscos 

O parto normal tem muitos benefícios, tanto para a mãe quanto para o bebê. Entre eles, podemos citar:

  • Menor risco de infecções, hemorragias, lesões ou complicações pós-parto para a mãe;
  • Menor tempo de recuperação e internação hospitalar para a mãe;
  • Maior contato pele a pele entre a mãe e o bebê logo após o nascimento, favorecendo o vínculo afetivo e a amamentação;
  • Maior liberação de hormônios como ocitocina e endorfina, que ajudam na contração uterina, na redução da dor e no bem-estar emocional da mãe;
  • Maior estímulo ao desenvolvimento pulmonar e imunológico do bebê, que passa pelo canal vaginal e recebe as bactérias benéficas da flora materna;
  • Menor risco de problemas respiratórios, alergias ou asfixia para o bebê.

No entanto, o parto normal também pode apresentar alguns riscos ou desvantagens, como:

  • Maior duração do trabalho de parto, que pode ser cansativo e doloroso para a mãe;
  • Maior chance de laceração ou episiotomia (corte na região perineal) para facilitar a saída do bebê;
  • Maior possibilidade de intervenções como ocitocina sintética, analgesia ou anestesia epidural para acelerar ou aliviar o trabalho de parto;
  • Maior dificuldade em prever o momento exato do nascimento do bebê;
  • Maior dependência da disponibilidade e qualidade dos serviços de saúde.

Parto cesáreo 

O parto cesáreo é aquele em que o bebê nasce por meio de uma cirurgia abdominal, em que se faz um corte na parede do útero. É indicado quando há alguma situação que impeça ou dificulte o parto normal, como:

  • Sofrimento fetal (quando o bebê apresenta sinais de falta de oxigênio ou batimentos cardíacos anormais);
  • Desproporção parto cesáreo (quando a cabeça do bebê é maior do que a bacia da mãe);
  • Placenta prévia (quando a placenta cobre total ou parcialmente o colo do útero);
  • Descolamento prematuro da placenta (quando a placenta se solta do útero antes do nascimento do bebê);
  • Apresentação pélvica (quando o bebê está sentado ou atravessado na barriga da mãe);
  • Gestação múltipla (quando há mais de um bebê na barriga da mãe);
  • Pré-eclâmpsia (quando há aumento da pressão arterial e proteína na urina da mãe);
  • Diabetes gestacional (quando há aumento dos níveis de açúcar no sangue da mãe);
  • Infecção pelo vírus HIV ou herpes genital (quando há risco de transmissão para o bebê).

Benefícios e riscos 

O parto cesáreo tem alguns benefícios, principalmente quando é realizado por indicação médica. Entre eles, podemos citar:

  • Menor duração do trabalho de parto, que pode ser agendado com antecedência;
  • Menor dor durante o trabalho de parto, já que a mãe recebe anestesia geral ou raquidiana;
  • Menor risco de laceração ou episiotomia na região perineal;
  • Maior controle sobre o momento do nascimento do bebê.

No entanto, o parto cesáreo também tem vários riscos ou desvantagens, como:

  • Maior risco de infecções, hemorragias, lesões ou complicações pós-parto para a mãe;
  • Maior tempo de recuperação e internação hospitalar para a mãe;
  • Menor contato pele a pele entre a mãe e o bebê logo após o nascimento, podendo dificultar o vínculo afetivo e a amamentação;
  • Menor liberação de hormônios como ocitocina e endorfina, que ajudam na contração uterina, na redução da dor e no bem-estar emocional da mãe;
  • Menor estímulo ao desenvolvimento pulmonar e imunológico do bebê, que não passa pelo canal vaginal e não recebe as bactérias benéficas da flora materna;
  • Maior risco de problemas respiratórios, alergias ou asfixia para o bebê;
  • Maior chance de complicações em gestações futuras, como placenta acreta (quando a placenta se fixa profundamente no útero), ruptura uterina (quando há rompimento do útero) ou gravidez ectópica (quando o óvulo fertilizado se implanta fora do útero).

 Parto humanizado

O parto humanizado é aquele em que se respeitam as escolhas e as necessidades da mulher durante todo o processo do nascimento. Não se trata de um tipo específico de parto, mas sim de uma forma de assistência que pode ser aplicada tanto no parto normal quanto no parto cesáreo. O objetivo é garantir que a mulher tenha um procedimento seguro, saudável e satisfatório.

Benefícios e riscos 

  • Maior autonomia e protagonismo da mulher sobre seu corpo e seu parto;
  • Maior respeito às suas preferências sobre o local, a posição, os acompanhantes e as intervenções durante o parto;
  • Maior apoio emocional e físico da equipe de saúde e dos familiares durante todo o processo;
  • Maior uso de métodos não farmacológicos para aliviar a dor e promover o relaxamento durante o trabalho de parto, como massagens, banhos quentes, música, bolas, etc.;
  • Menor uso de intervenções desnecessárias ou invasivas durante o trabalho de parto, como a ocitocina sintética, analgesia, anestesia epidural, soro, monitoramento fetal contínuo, etc.;
  • Maior incentivo ao contato pele a pele entre a mãe e bebê logo após o nascimento, favorecendo o vínculo afetivo e a amamentação;
  • Maior respeito ao tempo fisiológico do nascimento, sem pressa ou violência obstétrica.

No entanto, o parto humanizado também pode apresentar alguns riscos ou desvantagens, como:

  • Maior dificuldade em encontrar profissionais capacitados e qualificados para realizar esse tipo de assistência;
  • Maior resistência ou preconceito por parte de alguns médicos, hospitais ou planos de saúde em relação ao parto humanizado;
  • Maior necessidade de informação, preparação e empoderamento da mulher para defender seus direitos durante o parto;
  • Maior possibilidade de imprevistos ou emergências que exijam intervenções rápidas ou transferências hospitalares.

Parto domiciliar 

O parto domiciliar é aquele em que a mulher opta por dar à luz em sua casa, com a assistência de uma equipe especializada, geralmente formada por enfermeiras obstétricas, obstetrizes ou parteiras.

É indicado apenas para gestações consideradas de baixo risco, sem complicações prévias ou atuais.

Benefícios e riscos 

O parto domiciliar tem alguns benefícios, principalmente quando é realizado por escolha da mulher. Entre eles, podemos citar:

  • Maior conforto e intimidade da mulher em seu ambiente familiar;
  • Maior liberdade e flexibilidade em relação ao local, à posição.

Entre os riscos, podemos considerar os mesmos de um parto humanizado, pois existe ainda grande deficiência na informação de como proceder neste tipo de parto. 

Parto com fórceps 

O parto com fórceps é um tipo de parto assistido que pode ser usado em algumas situações em que o bebê tem dificuldade para nascer. O fórceps é um instrumento como uma colher que se encaixa na cabeça do bebê e ajuda a puxá-lo para fora do canal de parto. Além disso, parto com fórceps pode ter vantagens e desvantagens, dependendo das circunstâncias de cada caso.

Indicações e contraindicações 

O parto com fórceps pode ser indicado quando:

  • O bebê está em sofrimento fetal, ou seja, apresenta sinais de falta de oxigênio ou alterações nos batimentos cardíacos.
  • O bebê está em uma posição anormal, como de lado ou de costas, o que dificulta a saída pela vagina.
  • A mãe tem alguma condição médica que impede ou limita o esforço expulsivo, como hipertensão, cardiopatia ou fadiga extrema.
  • O trabalho de parto é muito prolongado ou estagnado, sem progressão da dilatação ou descida do bebê.

O parto com fórceps pode ser contraindicado quando:

  • O bebê é muito grande ou muito pequeno para o tamanho da pelve da mãe;
  • O bebê tem alguma malformação ou fragilidade óssea que pode ser agravada pela pressão do fórceps;
  • A mãe tem alguma infecção ativa na região genital, como herpes ou sífilis;
  • A mãe não concorda com o uso do fórceps ou não recebeu informações suficientes sobre o procedimento.

Importância de conhecer os tipos de parto 

É importante que a gestante conheça os diferentes tipos de parto, seus benefícios e riscos, para poder tomar uma decisão informada e consciente sobre o melhor método para ela e seu bebê. 

O parto normal é o mais recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois oferece mais vantagens para a saúde da mãe e do bebê, como menor risco de infecção, hemorragia, laceração e intervenções desnecessárias. 

Além disso, como falamos anteriormente, o parto normal favorece o contato pele a pele entre a mãe e o bebê logo após o nascimento, o que estimula o vínculo afetivo e a amamentação.

No entanto, existem situações em que o parto normal pode não ser possível ou seguro e, nesses casos, o parto assistido ou a cesariana podem ser opções válidas. 

Já que a cesariana é uma cirurgia em que se faz um corte no abdômen e no útero para retirar o bebê, ela possui riscos como qualquer outra cirurgia. Ambos os métodos têm indicações específicas e devem ser realizados apenas quando há uma real necessidade médica.

Converse com o obstetra sobre as opções 

A escolha do tipo de parto deve ser feita em conjunto com o obstetra que acompanha a gestação, considerando as preferências e condições clínicas da mãe e do bebê e as evidências científicas disponíveis. 

O obstetra deve orientar a gestante sobre os prós e contras de cada método, esclarecer suas dúvidas e respeitar sua autonomia. A gestante também pode elaborar um plano de parto, que é um documento em que ela expressa seus desejos e expectativas em relação ao procedimento, como o local, a presença de acompanhantes, as intervenções aceitas ou recusadas e outras questões relevantes. 

O plano de parto deve ser discutido com o obstetra e a equipe de saúde com antecedência, para que todos estejam cientes das preferências da gestante e possam atendê-las sempre que possível.

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E não esqueça de que o parto é um momento único na vida da mulher e deve ser vivido com segurança, respeito e humanização. Conhecer os tipos de parto e conversar com o obstetra sobre as opções são formas de se preparar para esse evento tão especial e garantir uma experiência positiva para a mãe e o bebê.

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