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Depois do tão esperado ou do surpreendente “positivo” no teste de gravidez, um novo mundo se abre. Desejos, expectativas, mas também cuidados a serem tomados para garantir que tudo aconteça da maneira mais saudável possível. O pré-natal é um conjunto de cuidados médicos que uma mulher grávida recebe ao longo da gestação, com o objetivo de garantir sua saúde e a do bebê.
Se você é uma grávida de primeira viagem, descubra neste artigo como funciona o pré-natal, quando começar o processo e quais são os principais exames a serem realizados.
O pré-natal deve começar assim que a mulher descobre que está grávida. O Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no mínimo seis consultas (uma no primeiro trimestre da gravidez, duas no segundo e três no terceiro). Este calendário, porém, é o mínimo. O ideal é que até a 34ª semana de gravidez as consultas sejam mensais. Entre 34ª e 40ª semana a frequência deve ser de 15 em 15 dias ou mesmo toda semana, até o momento do parto.
No SUS, para iniciar o pré-natal, os documentos necessários são: identidade (RG), comprovante de residência e o exame de gravidez Beta HCG positivo, também disponível nas Unidades Básicas de Saúde.
O acompanhamento pré-natal é o cuidado com a saúde de mamãe e bebê. Entenda para que serve o pré-natal e quais são seus principais objetivos.
O pré-natal permite um acompanhamento regular da saúde da mãe, incluindo o controle da pressão arterial, monitoramento dos níveis de glicose no sangue, verificação do peso e avaliação de sintomas ou desconfortos. Essa vigilância contínua ajuda a identificar e gerenciar condições médicas preexistentes ou novos problemas de saúde que possam surgir durante a gestação, como diabetes gestacional, hipertensão ou anemia. O pré-natal também oferece a oportunidade de discutir preocupações emocionais e psicológicas que possam afetar a mãe durante esse período.
Durante o pré-natal, são realizados exames de ultrassonografia e testes de monitoramento cardíaco fetal para avaliar o crescimento e o desenvolvimento do feto. Isso inclui a medição do comprimento do bebê, a verificação dos batimentos cardíacos, a análise do líquido amniótico e a identificação de qualquer anomalia ou malformação. Essas avaliações são fundamentais para garantir que o seu filho esteja se desenvolvendo de maneira adequada e para tomar as medidas adequadas, no tempo certo, caso surjam problemas.
Um dos principais objetivos do pré-natal é a identificação precoce de complicações que possam surgir durante a gravidez, como pré-eclâmpsia, infecções, restrição do crescimento fetal ou trabalho de parto prematuro. A detecção precoce permite que os profissionais de saúde tomem medidas para minimizar os riscos e melhorar o prognóstico tanto para a mãe quanto para o bebê. Além disso, no pré-natal, a mulher tira dúvidas e recebe orientações sobre os hábitos saudáveis a serem mantidos durante a gravidez, como dieta adequada, atividade física e abstinência de álcool e tabaco.
Da primeira consulta de acompanhamento até o parto, muitas etapas devem ser cumpridas. Entenda a seguir o que é feito em um pré-natal.
As consultas regulares com um ginecologista-obstetra são o pilar do pré-natal. A primeira visita ao médico deve ser feita no primeiro trimestre, preferencialmente assim que a mulher descobre a gravidez. A frequência vai aumentando até o momento do parto e conforme a orientação do médico. Durante essas consultas, o profissional de saúde verifica a pressão arterial, o ganho de peso, ouve o batimento cardíaco fetal e discute quaisquer preocupações ou sintomas que a mãe possa estar enfrentando.
Além das consultas, diversos exames de rotina são realizados ao longo da gravidez. Entre eles estão exames de sangue para verificar os níveis de hemoglobina e detectar doenças infecciosas, como HIV e hepatite. As ultrassonografias são realizadas em diferentes estágios da gravidez para avaliar o desenvolvimento fetal, determinar a idade gestacional e verificar a saúde do bebê, incluindo a identificação de anomalias congênitas. Também podem ser realizados exames de urina para detectar problemas renais ou infecções do trato urinário.
Em determinados estágios da gravidez, são oferecidos testes de triagem para identificar condições específicas, como Síndrome de Down e outras anomalias genéticas. Caso algum desses testes sugira um risco aumentado, podem ser recomendados testes diagnósticos mais invasivos, como a amniocentese ou a biópsia de vilo corial, para obter um diagnóstico definitivo.
O pré-natal é uma preparação física e psicológica para a mãe e a garantia de um desenvolvimento seguro para o bebê dentro do útero. Esse acompanhamento não só contribui para prevenir a evolução de doenças e complicações na mãe e no feto, mas também ajuda a minimizar as inseguranças da mulher diante do parto, com informação e amparo médico. Mas se a mulher não fizer o pré-natal, o que pode acontecer? Doenças já existentes podem se agravar e novas condições podem se instalar comprometendo a saúde de mãe e filho. Sem a intervenção médica, elas são capazes até mesmo de comprometer a viabilidade de um nascimento seguro.
Durante os nove meses de gestação, a mamãe deve fazer o pré-natal com o seu médico de confiança e também preparar a vida, a casa e a família para a chegada do bebê. Nos últimos meses, é hora de fazer o famoso chá de bebê ou o popular chá de fraldas. É essencial já organizar o estoque para as infinitas trocas que um recém-nascido exige. Coloque na sua lista as fraldas de alta qualidade Pom Pom, que garantem segurança e conforto para os bebês desde os primeiros dias de vida.
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