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O bebê sente o carinho da mãe na barriga?

A gestação é provavelmente a relação mais íntima possível entre dois seres humanos. É nesta fase que o vínculo entre mãe e bebê começa a ser construído. As pesquisas na área da psicologia neonatal têm demonstrado que o feto consegue sentir quase tudo que se passa no corpo e nas emoções da mãe, por meio de sinais fisiológicos (por exemplo, o aumento da frequência cardíaca) movimentação corporal e liberação de hormônios, transmitidos por meio da placenta.

Instintivamente, muitas mulheres estabelecem uma comunicação com o filho na gravidez, por meio de diálogos e carinhos da barriga. Mas será que o bebê sente o carinho que a mãe faz? A resposta é sim. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Dundee revelou que os fetos reagem, com movimentos corporais, ao toque da mãe na barriga. Inclusive, o estudo mostrou que eles são mais propensos a reagir ao toque do que à voz. 

Importância da ligação entre mãe e bebê durante a gravidez

Embora a natureza desempenhe seu papel, o vínculo com os filhos, para as mulheres que passam pela gestação, também é uma construção. Interagir com o bebê ainda na barriga, imaginá-lo e cuidar da própria saúde para amparar o seu desenvolvimento são ações que começam a criar esse relacionamento. A ciência tem comprovado que os fetos já são capazes de armazenar memórias e que a vida intrauterina tem repercussões no crescimento futuro. 

Desenvolvimento do vínculo mãe-bebê durante a gravidez

Durante os nove meses de gestação, o vínculo mãe-bebê pode ser desenvolvido de diversas formas: do toque às canções de ninar. Veja a seguir como se dão essas comunicações.

Comunicação intrauterina

A partir do terceiro trimestre, a audição do bebê já está mais desenvolvida. Você pode intensificar os diálogos, reconhecendo o seu bebê como um ser único. Cantar também é uma excelente forma de comunicação. Depois do nascimento, trazer de volta a memória dessas melodias que ele ouvia no útero pode acalmá-lo em um momento de agitação. 

Papel das emoções da mãe

É comum se perguntar se o bebê sente quando a mãe chora ou ri. Bom, a ciência ainda não sabe exatamente como o bebê sente as emoções no útero. O que se sabe é que sim, os sentimentos da mãe têm repercussões no feto. O que não significa dizer que o bebê chore no útero; essa é uma habilidade que ele só adquire depois do nascimento, pois na gestação seu pulmão está preenchido de líquido amniótico. 

No entanto, quando a mãe está estressada e libera cortisol, esse hormônio também será encontrado no líquido amniótico, em contato com o bebê. Mas, é claro, não é necessário ficar excessivamente preocupada em traumatizar o seu filho desde o útero! Segundo pesquisadoras em psicologia clínica da Unesp: “O dano causado ao feto pelas situações de estresse vivenciadas pela mãe dependerá em grande parte da duração e intensidade desse estresse. A intensidade do afeto que a mãe nutre pelo seu bebê pode amenizar as consequências que suas perturbações pessoais terão sobre a criança”.

Importância do contato físico

Também a partir do terceiro trimestre o tato e a sensibilidade do bebê começam a se aguçar. Por isso, o carinho na barriga já pode ser sentido pelo bebê. Após o nascimento, o contato físico continuará sendo muito importante para o desenvolvimento da criança, pois nos primeiros anos de vida, ela apreende o mundo pelas sensações. A percepção de segurança, nessa primeira fase, está muito associada ao contato físico amoroso e respeitoso. 

Impacto do afeto materno na regulação emocional do bebê

A regulação das emoções, ou seja, a capacidade de lidar de forma saudável com as diferentes intensidades e necessidades emocionais não se aprende sozinho. Trata-se de uma habilidade adquirida em relação, portanto os primeiros relacionamentos com nossos cuidadores, principalmente com a mãe, são determinantes para esse aprendizado. Nesse sentido, a ideia de que se deve, por exemplo, deixar o bebê chorando sozinho para que ele aprenda a se “controlar” é altamente desaconselhável pela psicologia atual. 

Mãe e bebê estiveram física e intimamente ligados durante nove meses e a separação não acontece automaticamente após o parto. O bebê ainda será, por um bom tempo, dependente e altamente “permeável” às emoções maternas para regular o seu sistema nervoso.  

Importância de fortalecer o vínculo entre mãe e bebê durante a gravidez

Dentro da barriga da mãe, o bebê está protegido: não sente fome nem frio. Chega a dormir cerca de 16 horas por dia. Pode parecer que este é um período pouco relevante para a criação do relacionamento mãe-bebê e que mantê-lo protegido para crescer já é o suficiente. De fato, o trabalho de carregar uma vida no próprio corpo já é um trabalhão! 

Entretanto, começar a construir a relação com o seu filho desde o útero prepara o terreno para os desafios dos próximos anos. Esse período do desenvolvimento deixa memórias inconscientes e molda parte da estrutura cognitiva e emocional de um indivíduo. Para a mamãe, começar a nutrir este relacionamento desde a gestação também é uma forma de se preparar psicologicamente. Lembre-se que, em qualquer fase, mas sobretudo na gravidez, cuidar da própria saúde física e mental também é cuidar do seu filho. 

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