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É normal o bebê ter icterícia?

Os primeiros meses de um bebê podem ser muito desafiadores para os pais – qualquer sintoma diferente acende um alerta de preocupação. Algumas doenças, porém, são bastante comuns nessa primeira fase de adaptação do sistema imunológico. É o caso da icterícia, conhecida pelos sintomas de pele e os olhos amarelados. No entanto, os casos de complicações e sequelas graves são raros. Com o cuidado e o tratamento adequados, a maioria dos bebês tende a se recuperar sem problemas. 

Mas o que fazer se o seu filho apresentar sintomas de pele amarelada? Como saber se estamos lidando com um caso mais grave? Por que a icterícia é comum em recém-nascidos? Entenda essa e outras questões neste artigo. 

O que é icterícia?

A icterícia é uma doença que costuma aparecer nos primeiros dias após o nascimento e é causada pela alta concentração de bilirrubina no sangue, deixando a pele e os olhos amarelados. Conforme os níveis de bilirrubina se elevam, o amarelo vai descendo pelo corpo: aparece primeiro na cabeça, passa pelo pescoço, chegando ao peito e, em casos mais graves, atinge até os dedos do pé. Se os níveis de bilirrubina estiverem muito altos e não houver acompanhamento médico adequado, o bebê pode sofrer danos neurológicos, mas são casos raros. 

Prevalência da icterícia em recém-nascidos

De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 60% dos bebês apresentam icterícia na primeira semana de vida. Esse número sobe para 80% em prematuros. Na maioria dos casos, trata-se de uma adaptação fisiológica natural. É comum que os bebês tenham uma dificuldade inicial de eliminar a bilirrubina, substância produzida pelo fígado e eliminada pelo intestino, provocando esse acúmulo no sangue, causador da icterícia.  

Causas da icterícia em bebês

Apesar de relativamente comum e adaptativa, a icterícia neonatal possui diferentes causas. Em alguns casos, dependendo da origem e de certas propensões que podem ser observadas ainda no acompanhamento pré-natal, é possível evitar a icterícia na gravidez. Dificuldade no aleitamento materno, perda de peso do bebê e desidratação figuram entre os fatores de risco. Vamos entender melhor quais são as causas dessa doença. 

Acúmulo de bilirrubina indireta

A bilirrubina indireta é uma substância que se forma no momento da destruição dos glóbulos vermelhos no sangue. Depois, ela será levada ao fígado e transformada em bilirrubina conjugada ou direta. O recém-nascido tem uma quantidade mais alta de glóbulos vermelhos para transportar oxigênio no período de gestação. Após o nascimento, boa parte desses glóbulos vermelhos é destruída, gerando aumento da bilirrubina indireta, causando uma icterícia chamada fisiológica ou de adaptação. 

Os bebês que recebem leite materno diretamente do seio são mais propensos que os bebês alimentados com mamadeira a desenvolver icterícia fisiológica na primeira semana de vida. Essa icterícia costuma surgir entre o segundo e quarto dia após o nascimento, alcança seu ponto máximo entre o quarto e quinto dia, e desaparece até a terceira semana de vida. 

Durante esse período, a icterícia fisiológica pode coincidir com a icterícia do aleitamento materno. Esse fenômeno ocorre principalmente devido às dificuldades na amamentação, resultando em uma ingestão inadequada de leite materno e perda de peso.

Imaturidade do fígado do recém-nascido

Como você já sabe, a bilirrubina indireta é processada pelo fígado e eliminada pelo intestino. Muitas vezes, o fígado do bebê não está suficientemente desenvolvido para processar essa quantidade elevada de bilirrubina produzida logo após o nascimento. Na maioria dos casos, porém, é só uma questão de tempo para que o fígado amadureça e se adapte à nova dinâmica fora do útero materno – durante a gestação a filtragem da bilirrubina é feita pela placenta. 

Incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o bebê

A icterícia também pode ser causada por uma incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o bebê. Essa condição, também conhecida como icterícia hemolítica, ocorre quando há uma diferença entre os tipos sanguíneos da mãe e do bebê, especialmente no fator Rh ou nos grupos sanguíneos ABO. 

Quando a mãe possui um tipo sanguíneo Rh negativo e o bebê é Rh positivo, seu corpo pode produzir anticorpos contra os glóbulos vermelhos do bebê, caso haja uma mistura sanguínea durante a gestação ou o parto. Esses anticorpos maternos podem atravessar a placenta e atacar os glóbulos vermelhos do bebê, resultando em sua destruição e liberação de bilirrubina no sangue, aumentando a propensão à icterícia. Nesses casos, é possível fazer uma prevenção durante o pré-natal. 

A mãe que tem o fator Rh negativo pode ser orientada por um médico a tomar uma dose de imunoglobulina anti-Rh (Rhogam) na 28ª semana de gestação e outra até 72 horas após o parto. Assim, impede-se a formação de anticorpos que poderiam colocar em risco os próximos bebês.

Infecções

Há casos em que a presença de infecções leva ao aparecimento da icterícia em bebês, mas, geralmente elas vêm associadas a outros sintomas. A sepse neonatal, por exemplo, é uma infecção bacteriana grave que pode levar à icterícia, acompanhada de febre, dificuldade respiratória, letargia e instabilidade na temperatura corporal. 

As hepatites virais e as infecções por citomegalovírus também são capazes de levar ao surgimento da icterícia. Por isso é importante observar se, além do amarelado da pele, outros sintomas aparecem e consultar o seu médico de confiança. 

Sintomas e características da icterícia em bebês

Identificar os sintomas é o primeiro passo para agir rapidamente, consultar um profissional competente e impedir que a doença se agrave. Vamos conhecer quais são os principais sintomas da icterícia neonatal.

Coloração amarelada da pele e olhos

O principal e mais visível sintoma é o surgimento de uma cor amarelada na pele e nos olhos do bebê. Nas crianças de pele mais escura, você pode observar melhor pelos olhos e pela gengiva. Se naturalmente não há surgimento de uma cor amarelada pelo corpo, mas mesmo assim você estiver preocupada, é possível fazer um teste. Em um espaço bem iluminado, faça uma leve pressão no peito do bebê e depois observe se a pele fica amarelada. Em caso afirmativo, entre em contato com o médico e leve a criança para um exame mais detalhado. 

Progressão da icterícia ao longo dos primeiros dias de vida

O pico da icterícia tende a acontecer entre o segundo e o terceiro dia após o nascimento, por isso a condição costuma ser diagnosticada e tratada na própria maternidade. Em geral, os protocolos médicos orientam a medição das taxas de bilirrubina de todos os recém-nascidos de 24 a 48 horas após o nascimento ou antes da alta, mas, em alguns casos, os sintomas podem aparecer quando o bebê já está em casa. 

Tratamento e gestão da icterícia em bebês

O tratamento depende do momento da medição da bilirrubina, do nível detectado e do peso do bebê ao nascer. O cálculo é realizado individualmente e considera vários outros fatores. Um dos tratamentos mais utilizados é a fototerapia, que envolve expor o bebê a luzes fluorescentes azuis. Essas luzes auxiliam na metabolização da bilirrubina, facilitando sua excreção pelo fígado. O bebê é colocado em um berço especial, sem roupas e com os olhos protegidos por uma máscara. Em casos leves de icterícia, o médico pode recomendar apenas breves períodos de exposição ao sol, de aproximadamente 15 minutos, pela manhã e à tarde, preferencialmente antes das 10h e após as 16h.

Icterícia é comum e geralmente temporária

Como você pôde perceber, a icterícia em bebês é uma condição, na maioria dos casos, temporária, adaptativa e facilmente reversível com os cuidados e o tratamento correto. Claro, o acompanhamento de um médico é fundamental para detectar com rapidez qualquer anormalidade ou complicação. Uma determinação recente da Academia Americana de Pediatria enfatiza a importância de garantir o acompanhamento correto, mesmo para bebês de baixo risco. A orientação é que antes de sair do hospital, todas as famílias recebam informação escrita e verbal sobre a icterícia neonatal e informações específicas para seu bebê. Isso inclui o nível de bilirrubina pré-alta, além dos detalhes sobre o acompanhamento a ser realizado nos dias seguintes.

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