A amamentação é um processo natural, mas que pode ser difícil de dominar. Muitas mães se perguntam se o seu bebê está mamando bem e se está recebendo a quantidade de leite que precisa.
Se o seu bebê está pedindo peito com frequência, isso pode ser um sinal de que ele não está mamando adequadamente. Neste artigo, vamos abordar algumas dicas para saber se o seu bebê mamou bem e como aumentar a sua produção de leite.
Os sinais de que o bebê está com fome podem ser variados, e algumas crianças podem ficar irritadas ou chorosas quando não estão alimentadas. No entanto, existem alguns sinais mais comuns de que o bebê pode estar precisando mamar, incluindo:
Ao perceber o menor sinal de irritação ofereça o peito, além de acalmar o bebê rapidamente, quanto mais fome ele está, mais irritabilidade ele pode manifestar dificultando a amamentação.
Os seios produzem leite conforme o bebê mama, então, se o seu bebê está mamando com frequência, é sinal de que ele precisa de mais leite. Também é normal que um bebê mame mais vezes em um dia do que em outro.
Alguns bebês podem mamar até oito vezes nos primeiros dias de vida. Se o seu filho parece estar sempre com fome, experimente oferecer-lhe o peito a cada duas horas.
O seu bebê pode mamar com frequência por várias razões: por estar aumentando o peso, fase de crescimento rápido ou simplesmente porque gosta do leite materno.
Para ter certeza que o leite está sendo oferecido ao bebê de forma que ele fique satisfeito, é importante que a amamentação até os 6 meses seja feita em livre demanda, sem restrições de horário ou tempo de mamada, mas que seja no mínimo de 8 a 12 vezes em um período de um dia.
Seguindo essa recomendação o bebê dificilmente irá ficar com fome, pois estará sendo alimentado de forma correta.
Mas é muito importante ficar atento a alguns sinais para confirmar se a amamentação está sendo o suficiente, como:
Algumas mães relatam alguns sintomas após a amamentação, entre eles, sede, relaxamento e sonolência. Essas podem ser indicações de que o bebe mamou o suficiente.
Seu próprio corpo mostra sinais de que a produção de leite está adequada a cada amamentação: a forma como fica a mama, se teve a sensação do seio ficar mais leve e mais macio após a mamada ou se o mamilo não teve alteração e nem mudou de coloração para branco, são indícios de que o bebê está se satisfazendo com o leite que é fornecido.
Outro ponto é que quando o seio vaza com o leite materno, pode significar que o tempo entre as mamadas está muito longo. O seio costuma produzir a quantidade de leite suficiente para o bebê, caso esteja transbordando, é necessário adequar o tempo entre as mamadas.
O leite fornece todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê e, como a amamentação regula a hidratação da criança, é fácil perceber por meio da troca de fraldas se realmente a quantidade de leite está adequada.
A quantidade de troca diária precisa ser observada, pois se está diminuindo a quantidade de xixi, ou apresentando uma cor mais escura, pode indicar que a ingestão de leite está insuficiente para o bebê. Outro ponto são as fezes mais sólidas e escuras que também são sinais de desidratação.
Por isso, seguindo as orientações do Ministério da Saúde, o ideal é manter o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, e em livre demanda, sem a adição de água ou chás na alimentação.
Mais um indício que ajuda a família a entender se o leite está suficiente para o bebê, é o acompanhamento do peso. É normal que os recém-nascidos percam de 5% a 10% do peso nos primeiros dias de vida, mas na segunda semana eles devem recuperar essa perda de peso.
Os principais sinais dessa condição são bochechas mais arredondadas e pernas e braços gordinhos. Mas lembre-se de que não existe uma maneira certa de entender o peso, e cada criança cresce de forma diferente. Mas a partir das características genéticas e da curva de ganho de peso feitas pelo pediatra, é possível verificar se é necessária alguma intervenção na alimentação do bebê.
Quando o seu bebê parece mais ansioso e querendo o seio com maior frequência, é natural que a mãe fique preocupada. Primeiro de tudo, é necessário entender os motivos que levam o bebê a aumentar a frequência das mamadas para tomar os próximos passos. Abaixo os principais motivos que podem levar a esse cenário:
No calor, é normal que o bebê queira aumentar as mamadas, pois é com o leite materno que ele sacia a sede. O primeiro leite do início da mamada é mais líquido e ralo exatamente para esse fim. Por isso, em dias mais quentes é comum que solicite o peito mais vezes ao dia.
Até o primeiro ano de vida, os bebês possuem alguns saltos de crescimento que tem relação com picos de desenvolvimento natural da criança. Uma característica desses saltos de crescimento é que o bebê gasta mais energia, por isso ele sente muito mais fome.
Nesses momentos a família precisa estar unida na amamentação para se manter firme, pois como não são fáceis de identificar, esses saltos de crescimento podem sugerir que o leite não está sustentando o bebê.
Esse é o conceito antropológico que diz que a gestação dura 9 meses no útero e mais 3 meses fora. Isso acontece porque ao nascer, o bebê não entende que saiu da barriga e pode acreditar que são um só. Por isso, nesses primeiros três meses é comum que o bebê queira ficar pertinho da mãe o tempo todo e isso também se reflete na amamentação constante.
Para ajudar o bebê com essas questões você pode tentar reproduzir o ambiente do útero, fazendo um casulinho com uma manta e reproduzindo sons do útero para ajudar a acalmar o bebê. Banhos mornos também são uma boa pedida para trazer conforto e calma.
Outra estratégia é a alimentação em livre demanda, que além de deixar o bebê seguro, pode fazer com que cesse a fome e sinta a mãe perto o tempo todo. Lembre-se também que a sucção regula a produção de leite materno e traz aconchego para o bebê.
É comum que as mamães tenham dúvidas e que muitos palpites sejam dados desde a gravidez até os primeiros anos de vida do seu filho. Vale lembrar que cada filho é único e levar em consideração as suas particularidades é algo a ser considerado no processo. Por isso, compilamos aqui alguns dos principais mitos sobre amamentação para tranquilizar as mamães e fazer desse momento, mais fácil. Confira:
Mito. Essa afirmação é feita porque as pessoas acreditam que o leite materno é menos encorpado do que os industrializados. O seu leite produz todos os nutrientes que seu filho precisa e cada mãe produz o leite adequado para sua criança. É só acompanhar o ganho de peso do seu bebê para ficar tranquila.
Verdade. seu leite é rico em proteínas e sais minerais e possui tudo o que seu bebê precisa para sua própria nutrição até os seis meses de vida.
Verdade. O puerpério é um momento desafiador e que necessita de uma rede de apoio para a mamãe. Quando estressada, o corpo da mãe bloqueia a liberação dos hormônios responsáveis pela amamentação, a fazendo não produzir leite de forma suficiente. Neste caso, solicite acompanhamento do pediatra.
A resposta aqui pode variar, vai depender da sensibilidade da mãe. No início é natural que a mama apresente maior inchaço e desconforto, sendo necessário o ajuste da pega do bebê e orientação profissional. Posteriormente, não deve incomodar.
Mito. Nem mamoplastia, nem silicone interferem na produção do leite. Mas é importante avisar o pediatra sobre a cirurgia anterior para que acompanhe mais de perto o ganho de peso do bebê.
Mito. O que precisa é que a mãe mantenha uma dieta saudável rica em vitaminas e carnes magras para que seu próprio corpo absorva e passe esses nutrientes para o bebê. Se ela já possui um estilo de vida saudável, poucas mudanças serão necessárias. Existem apenas algumas ressalvas para o leite de vaca, derivados e produtos que contenham cafeína, pois eles podem ocasionar cólicas no bebê por meio da amamentação.
Verdade. Como o consumo de calorias é maior enquanto a mulher amamenta, é natural que a perda de peso aconteça mais rapidamente. Mas lembre-se de que é necessário manter uma dieta balanceada nesse período para que a volta ao peso normal seja feita de forma saudável.
Mito. O tempo em cada mama é o bebê quem faz. Geralmente o primeiro leite que o bebê recebe possui uma aparência mais líquida para matar a sede e só depois de alguns minutos que ele recebe a parte maia gordurosa e rica. Se ele for retirado rapidamente do seio, pode ainda ficar com fome e acordar várias vezes ao longo do dia para mamar novamente. O que pode ser uma saída é deixar o bebê à vontade em um dos seios e, se necessário, ordenhar o seio que não foi esvaziado.
Mito. Quem fala isso, nunca amamentou. A amamentação exige muito esforço e paciência, especialmente no começo onde o cansaço também é muito presente.
Verdade. É nesse momento que o maior apego acontece. O vínculo afetivo criado entre a mãe e o bebê durante a amamentação é único, é só quem amamenta pode sentir.
Verdade. Inclusive é a indicação da OMS (Organização Mundial da Saúde) que o bebê não receba nenhum outro alimento até completar os seis meses de vida. Após esse período inicia-se a introdução alimentar e deve-se manter a amamentação esporádica até os dois anos de idade.
Não se esqueça de que é fundamental que a mamãe e o bebê estejam bem e confortáveis para manter a amamentação. Conseguir descansar e manter uma rotina saudável vai garantir o sucesso dessa fase.
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Tenha em mente que cada filho é diferente e o autocuidado é importante para manter esse cuidado. E lembre-se de que a experiência de amamentar é diferente para cada mulher e é normal ter dificuldades no começo. Quanto mais você amamentar, mais fácil será a cada vez que amamentar.