Como mãe ou pai, você já deve ter escutado (ou dito) aquela frase famosa: “a gente cria o filho para o mundo”. Entre todas as espécies, o bebê humano é aquele que, provavelmente, nasce mais vulnerável e dependente dos pais e cuidadores para sobreviver. Talvez por isso mesmo, sejamos seres intensamente relacionais.
Aos poucos, contudo, vamos aprendendo a ter mais autonomia e independência. Do colo da mamãe para o mundo. Esse processo nem sempre é simples e natural. Precisa de estímulo dos pais, de um ambiente seguro e encorajador, de uma educação ao mesmo tempo compassiva e firme. Neste artigo, vamos te contar algumas dicas de como estimular a autoconfiança infantil.
Uma criança é, por definição, um ser ainda em desenvolvimento, dependente dos pais e cuidadores em termos educacionais, financeiros e emocionais. Ao longo do crescimento, porém, ela vai alcançando alguns patamares de independência: realizar parte dos seus cuidados pessoais sozinha, ir para escola e se distanciar dos pais, comunicar suas necessidade e desejos, nutrir relações além da família.
Já o conceito de confiança pode ser um pouco mais sutil. Ela está relacionada à capacidade de enfrentar desafios, lidar com frustrações, se engajar nos processos de tentativa e erro, ter curiosidade (e não apenas medo) em relação ao novo.
Ok, mas você deve estar se perguntando: como desenvolver a autoconfiança do meu filho? A confiança e a independência estão interligadas. Quanto mais a criança é estimulada a fazer pequenas escolhas e resolver alguns desafios por conta própria, mais esses atributos vão ganhando corpo. Tudo isso precisa acontecer, é claro, em um ambiente seguro e acolhedor, que valide as inseguranças infantis naturais. Esse ambiente seguro não é só responsabilidade da mãe: inclui o ambiente familiar, escolar e social onde a criança se desenvolve. A independência e a confiança precisam ser construídas aos poucos: não force um passo maior do que a perna, o efeito pode ser reverso. Observe seu filho e vá compreendendo quais são os passos que ele está pronto para dar em direção à autonomia.
A segurança nos vínculos afetivos (sobretudo e primeiramente com os pais) estimula a criança a experimentar as limitações e possibilidades da sua autonomia no mundo. Um ambiente seguro é proporcionado por limites e parâmetros claros fornecidos pelos pais – sem excesso de rigidez ou violência.
É fundamental também que a criança se sinta segura para expressar suas emoções e seja validada por isso. Reprimir a expressão emocional e exigir um comportamento mais autocontrolado do que a idade da criança permite é capaz de gerar um efeito contrário ao desejado: mais insegurança e dificuldade de comunicar as próprias necessidades.
Encoraje seu filho, aos poucos, conforme a idade, a realizar algumas tarefas de cuidado pessoal sozinho, a participar da rotina da casa ajudando com alguma tarefa, a resolver desafios e propor questionamentos.
Sempre lembre que, se ela falhar em alguma dessas tarefas, tudo bem, ela pode tentar de novo, o papai e mamãe estão por ali para acolher. Fica mais fácil ir, quando se tem segurança para onde voltar. Acolhimento não é superproteção: se os pais ficam muito ansiosos em neutralizar todos os riscos e chances de fracasso para a criança, ela tende a se sentir mais insegura em realizar atividades de maneira independente.
Frequentemente achamos que autoconfiança é ter um elevado senso de valor próprio e autoestima. Sim e não. Alguns psicólogos apontam que ela costuma ter mais a ver com a capacidade de lidar com as falhas, frustrações e conflitos com flexibilidade, resiliência, mais responsabilidade e menos culpa.
Por isso, elogiar o seu filho é importante, mas se feitos em excesso também podem, ao contrário de estimular a autoconfiança, formar a percepção de que ele tem que corresponder a um ideal de perfeição. Isso acaba por gerar certa insegurança. A confiança vai se consolidando na medida entre o reconhecimento (com elogios) dos progressos da criança e o acolhimento amoroso nos momentos de fracasso. Assim, os processos naturais de tentativa e erro, ficam mais leves.
O senso de independência e de confiança não se aprende sozinho, mas de forma relacional. Por isso, as habilidades sociais desempenham um papel crucial nesse processo. A criança deve aprender a comunicar suas necessidades e desconfortos para os outros, testar e entender os limites da convivência, experimentar a colaboração nas tarefas – compreender seu valor dentro do grupo ajuda a fortalecer a percepção de si.
Uma criança confiante e independente, dentro dos limites e dos percalços do crescimento, tende a estabelecer melhores relações no futuro: com o trabalho, com os eventuais parceiros amorosos, com os amigos e consigo. Crescer, entretanto, não é fácil para ninguém. Não é um processo linear. Avançamos e retrocedemos várias vezes. O importante é encontrar amor, acolhimento e cuidado nesse caminho.
A forma como somos cuidados na infância pode determinar muito dos próximos anos de nossas vidas. Os vínculos seguros com os primeiros cuidadores formam a base das relações que vão se estabelecer ao longo do crescimento. O acolhimento das vulnerabilidades e o incentivo amoroso à experimentação do mundo vão garantir que o seu filho possa desenvolver confiança e independência para enfrentar os desafios.
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