Durante a gravidez, um universo de novas sensações, de medos e de desejos começa a se desenrolar no corpo da mulher. A mãe sente na pele o crescimento do bebê e vai acompanhando (às vezes com muita ansiedade, não é mesmo?) seus movimentos. O útero vai se expandindo para acompanhar o crescimento do feto. Entre a 16ª e a 20ª semana, o útero começa a se destacar da pelve e atinge a altura do umbigo. O médico mede a altura uterina para acompanhar o crescimento do bebê. Após a 20ª semana de gestação, o esperado é que a altura uterina coincida com a idade gestacional – por exemplo, 22 duas semanas, 22 cm de altura uterina.
Ao longo da gestação, o umbigo desempenha um papel importante em relação ao desenvolvimento do feto e à adaptação do corpo da mulher. Anatomicamente, o umbigo é o local onde o cordão umbilical se conecta ao abdômen do feto. À medida que o útero se expande para acomodar o crescimento do bebê, o umbigo da mulher também passa por mudanças. Ele pode se projetar para fora, tornando-se mais saliente. Esse fenômeno é conhecido como umbigo “saltado” ou “para fora”. Essa alteração ocorre devido ao estiramento dos músculos abdominais e à pressão exercida pelo útero em crescimento. Após o parto, ele tende a voltar à sua posição original, embora possa levar algum tempo para que isso ocorra completamente.
Cada gravidez é única e, embora haja alguns parâmetros de referência, esse processo de expansão e crescimento do útero e do bebê pode variar de mulher para mulher.
O tamanho da mãe e do bebê é capaz de desempenhar um papel importante na altura do feto no útero. O biótipo mais magro ou de baixa estatura dos pais influencia no tamanho do bebê e consequentemente no espaço que ele vai ocupar no útero. Mulheres que têm uma rotina de exercícios físicos mais intensa também podem apresentar uma altura uterina abaixo do comum. A parede abdominal mais rígida impede que o útero se sobressaia.
Em alguns casos, o feto pode apresentar uma restrição de crescimento, tornando a altura uterina menor do que o esperado. Uma altura uterina acima da média ocorre quando o bebê é um pouco maior do que o comum. Pode se dar também em casos de gestação de gêmeos, miomas uterinos, obesidade, excesso ou hipossuficiência de líquido amniótico.
As diferenças na anatomia do útero feminino podem afetar a posição do bebê e a altura uterina ao longo da gravidez. No entanto, se ela fica dentro dos parâmetros médicos, com pequenas variações, geralmente não há problemas relacionados ao crescimento do feto.
Quando o bebê está posicionado de cabeça para baixo e voltado para a frente (posição cefálica anterior), pode haver menos pressão nos órgãos internos da mãe, como o estômago e os pulmões, o que facilitaria a digestão e a respiração. Além disso, essa posição tende reduzir a ocorrência de dores lombares e pélvicas, uma vez que o peso do bebê é distribuído de maneira mais equilibrada. No entanto, quando o bebê está posicionado de forma invertida (posição cefálica posterior) ou em outras posições menos comuns, pode haver maior desconforto para a mãe, com maior pressão na região lombar e pélvica. Não se trata, contudo, de uma regra para todas as mães. É possível que algum desconforto e dores na lombar estejam presentes independentemente da posição do bebê. É necessário um acompanhamento médico para avaliar caso a caso. Ao longo da gravidez o bebê vai naturalmente mudando de lugar. A posição cefálica anterior é mais relevante no que diz respeito ao parto.
Para avaliar de forma adequada possíveis problemas do posicionamento do bebê ou da altura uterina é necessário um acompanhamento médico qualificado. Durante as consultas pré-natais, são realizados exames físicos, testes de laboratório e ultrassonografias para avaliar o crescimento e o bem-estar do bebê, além de monitorar a saúde materna. Isso ajuda a garantir que qualquer problema seja identificado precocemente e tratado de forma adequada, contribuindo para uma gravidez saudável e um parto seguro.
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