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Agosto dourado: Mas e se a amamentação não for o melhor caminho?

Se tornar mãe envolve muito mais do que gerar uma criança. A natureza é perfeita e, enquanto a mamãe gera seu bebê, também tem as 40 semanas para acostumar-se com a ideia, e se preparar para a mudança de vida que irá acontecer quando o seu bebê estiver no colo.

Essa mudança inclui pensar em coisas que jamais imaginou que uma criança precisaria, e nesse ead que a mãe faz nesse período, ela é bombardeada de informações e novidades sobre o próprio corpo. A amamentação é uma delas. 

Existem muitas questões sobre o aleitamento materno e como ele é precioso. Toda mãe sonha com o momento de criar esse vínculo com o seu bebê. Mas e quando isso não é possível? Como lidar com toda a expectativa gerada para atender a demanda emocional? Neste Agosto Dourado preparamos um artigo para te ajudar a entender quando a amamentação vira um fardo maior do que a mãe pode carregar e como lidar com isso.

O que é Agosto Dourado?

Desde 2017, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) criou o “Agosto Dourado” com base na semana do aleitamento materno que acontece de 1 a 7 de agosto. Esse mês é símbolo de uma campanha social de conscientização para os pais antes sobre a amamentação. Ela também fomenta a importância do leite materno nos primeiros meses de vida do bebê. 

O Agosto Dourado é o momento em que pediatras se mobilizam para conscientizar profissionais e pais, incentivando a amamentação, mostrando como nesse período é necessária a participação de toda a família. A cor é dourada, pois significa o quanto o alimento é precioso. 

O que levar em conta na hora da amamentação?

Além de todos os benefícios que o ato de amamentar traz para o bebê, como oferecer todos os nutrientes que ele precisa até os seis meses de vida, a amamentação é também um momento de vínculo entre a mãe e o bebê. Para que isso aconteça saudavelmente alguns fatores precisam ser levados em consideração, veja abaixo alguns deles:

Como foi o parto 

Se o parto precisou ser às pressas por qualquer motivo ou se não foi possível ter o tipo de parto que a mamãe esperava, são algumas situações que podem prejudicar o que seria um momento lindo e transformar em uma grande quebra de expectativa para. Esses acontecimentos podem refletir na forma como a mãe se dedicaria para a amamentação e transformar esse momento em um pesadelo. 

Como se dá a dinâmica familiar para favorecer a amamentação

Apesar de ser um momento de puro contato entre a mãe e o bebê, a amamentação envolve muito mais do que isso. É necessário que a mãe se sinta confortável para se dedicar ao ato, pois assim como o bebê que aprende a mamar, ela também precisa desse espaço mental para se apropriar das técnicas que envolve oferecer o seio ao seu bebê. Isso leva tempo e precisa de dedicação. 

Produção de leite

É importante entender que a produção de leite está diretamente relacionada com a demanda do seu bebê. Mas existem outros fatores que também podem influenciar nessa produção deficiente ou excessiva que possui relação com a mãe, como o estresse e condições de saúde. Com alguns estímulos é possível que a produção de leite se estabilize e até aumente, como:

  • Amamentar logo após o parto;
  • Retirar o leite regularmente;
  • Amamentar frequentemente;
  • Manter uma alimentação adequada;
  • Beber bastante água.

Se mesmo assim a sua produção de leite não aumentar ou a experiência estiver sendo muito mais dolorosa do que prazerosa, considere uma conversa franca com o pediatra para entender as opções que podem te ajudar. Alguns pontos precisam ser levados em consideração na dinâmica de amamentação, como: 

Saúde mental da mulher

Esse é talvez o tópico mais importante, pois é a partir do estado emocional da mãe que todo o desempenho do aleitamento acontece. Ao trazer uma criança ao mundo, nasce com a mãe a chamada “culpa materna”, aquela sensação de que não está fazendo o suficiente pelo seu filho, é o que pode levá-la a tentar a amamentação muito além do que poderia, para evitar julgamentos sociais. 

O puerpério é um dos momentos mais sensíveis da vida de uma mulher. Seus hormônios ainda estão se regulando e bagunçam até mesmo o humor da mãe, intensificando sua forma de ver o mundo. 

Ela também está lidando com as dores físicas e a novidade do bebezinho que depende dela. Por isso, aliado a privação de sono e demanda emocional do ato, quando existe um esforço muito maior do que ela poderia dedicar nesse momento, ela pode acabar adoecendo. 

Escolha

Nenhuma mulher pode ser julgada pela escolha de não amamentar seja por qual for o motivo. Além do peso de tomar essa decisão, algumas ainda precisam lidar com a culpa materna, que sempre aparece quando se torna mãe,fazendo com que todas as escolhas sejam difíceis. 

Se sentir respeitada é fundamental para essa mãe, mas ela precisa estar ciente dos prós e contras que essa decisão ocasiona. Inclusive porque é bom para a mamãe saber exatamente quais os motivos que levam a não ter o desejo de amamentar e investigar se existe algo que possa ser feito e como adaptar a rotina. 

Cada mulher é diferente uma da outra e exatamente por isso que imposições na forma de amamentar ou conduzir sua maternidade também podem ser diferentes. 

Qual a importância da amamentação?

Esse é um dos grandes marcos na sua relação com seu filho e, salvo casos específicos, o caminho natural da alimentação cheia de benefícios para ele. O seu leite é, sem dúvida, o melhor alimento para seu bebê, pois ele contém proteínas, carboidratos e gorduras na medida certa para ele garantindo seu desenvolvimento seguro e saudável.

O aleitamento materno é muito importante, e existem estudos que contam sobre os benefícios que o ato têm para a saúde dos envolvidos. 

Confira quais os principais benefícios da amamentação para a saúde da mãe e do bebê:

Para a mãe

  • Protege contra a osteoporose;
  • Protege contra doenças cardiovasculares;
  • Reduz a incidência de cânceres de mama, ovário e endométrio;
  • Diminui o sangramento no período pós-parto e
  • Acelera a perda de peso e o inchaço pós-parto.

Para o bebê

  • Previne anemias;
  • Protege contra os efeitos da poluição;
  • Diminui o risco para déficit de atenção;
  • Desenvolve o sistema nervoso;
  • Protege o coração;
  • Previne obesidade e
  • Fortalece o sistema imunológico.

Entre os benefícios do aleitamento materno, ele também fortalece o vínculo afetivo entre a mãe e o seu bebê, trazendo segurança e calma para os primeiros dias de vida do seu filho e para você. Essa primeira fase é definitiva na forma como a alimentação e a construção de afetos está sendo formada na família.

A importância do acolhimento

Sabendo o quanto a amamentação é importante para o bebê, e que as escolhas da mãe precisam ser entendidas, é fundamental entender o quanto ter o apoio da família nesse momento faz toda a diferença.

A gestante precisa estar bem não só como mãe, mas como mulher que tem seus sentimentos além da maternidade e suas necessidades para serem atendidas. Quando uma mãe está feliz, seu filho também estará e isso faz toda a diferença na forma como se dá a gravidez e a maternidade. Confira a importância do acolhimento na maternidade:

Para o bebê

Estudos indicam que o bebê reage aos sentimentos da mãe desde a barriga. Quando nasce, se sua mãe está ansiosa ou frustrada, isso irá se refletir nos cuidados com o recém-nascido. As consequências disso será um bebê ansioso, estressado e com dificuldades para dormir.

Quando a mãe é acolhida, o bebê se sente muito mais seguro e calmo. São tantos aprendizados para viver todos os dias que ter uma rede de apoio facilita a rotina da família e torna um processo complicado, como a alimentação em uma atividade leve e prazerosa. 

Para a mãe

Opiniões não solicitadas podem ser entendidas como comparações em um momento onde a mulher está frágil. Ter pessoas ao seu redor que acolham suas decisões e ajudam a mulher a ter espaços seguros de escuta, faz com que ela também se sinta segura com relação a sua maternidade. Isso evita que quadros de depressão pós-parto ou similares aconteçam ou se intensifiquem.

Mãe feliz, filho feliz

O ato de amamentar exige muito esforço, dedicação e é um ato de amor. Mas também é muito cansativo e desgastante. Vai demandar da sua rotina e energia tempo e esforço físico, mas no final você se sentirá orgulhosa de ter conseguido superar esse primeiro momento.

Não se esqueça de que é fundamental que a mamãe esteja bem e confortável para se recuperar, manter a amamentação de seu bebê se assim desejar, conseguir descansar e ter uma rotina saudável para garantir que sua maternidade seja exercida.

Mas lembre-se também que você precisa ter muita coragem para tomar a decisão de não amamentar. Se assim decidir, saiba que está tudo bem, muitas mães passam por isso e seus filhos crescem saudáveis e fortes da mesma maneira. 

A dica é: entenda seus motivos, para não se arrepender no futuro e dê o seu melhor. 

O mundo já está cheio de pessoas cheias de verdades, que por vezes acabam impondo situações em pessoas com diferentes recortes, inclusive sociais. Saiba que suas escolhas não te tornam menos mãe e que existem muitas outras decisões sobre a vida e alimentação do seu filho para serem tomadas. 

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