A amamentação é um processo muito importante no início da vida dos bebês e que faz parte da rotina de quase todas as mães, mas que ainda gera muitas dúvidas, principalmente para as marinheiras de primeira viagem, que estão se adaptando a esse novo universo, cheio de novidades.
O que não pode fazer amamentando é uma delas, afinal, queremos garantir que o alimento que estamos destinando aos nossos filhos seja capaz de suprir todas as suas necessidades e, principalmente, que contenha os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, sem ser prejudicado por fatores externos.
Para ajudar quem ainda tem dúvidas sobre a amamentação e o que pode ou não pode durante esse período, preparamos um conteúdo especial com muitas informações e dicas para as mamães e papais que estão conhecendo esse mundo agora.
Confira!
É de conhecimento geral que, após o nascimento de uma criança, a amamentação é um processo essencial para a saúde do bebê e, inclusive, existem diversos estudos que comprovam que o leite materno deve ser a única forma de alimentação até o sexto mês de vida, sendo capaz de evitar problemas de saúde por conter todas os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudável da criança. Além disso, o processo de amamentação é importante para ajudar a estabelecer uma relação afetiva entre mãe e filho.
Por esse motivo, é importante lembrar que embora muitas pessoas acreditem que a falta de outros alimentos ou até mesmo de água pode deixar o bebê fraco ou com sede, isso não passa de um mito, já que o leite materno possui todas as substâncias necessárias para nutrir e alimentar a criança.
Entre os principais benefícios da amamentação para a mãe, está no simples ato de amamentar, já que quando sua pele entra em contato com a do bebê, aumenta o fluxo de ocitocina no seu corpo, o chamado “hormônio do amor”. A ocitocina tem efeito antidepressivo no corpo e existem estudos que constatam que as mães com níveis elevados desse hormônio no corpo apresentam menos sintomas de ansiedade e depressão. Além disso, ajuda a acalmar, reduzir o estresse e a pressão arterial e até mesmo aumentar a resistência à dor.
Outra grande vantagem da amamentação para a mãe é que ela reduz o risco de doenças cardíacas e de diabetes tipo 2, além de também reduzir o risco de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama, ovário e útero, por exemplo.
Além disso, a amamentação também ajuda na contração do útero, estimulando a chamada “terceira parte” do parto, que é a expulsão da placenta, protegendo a mulher da perda excessiva de sangue.
No caso dos bebês, nem precisamos falar que a amamentação só traz vantagens. O leite materno protege contra inúmeras doenças e o ato de mamar previne a formação incorreta dos dentes e problemas na fala, além de proporcionar o melhor desenvolvimento e crescimento da criança.
Outra grande vantagem é que o leite materno diminui o risco de morte em crianças que se alimentam exclusivamente dele até os 6 meses de vida. Outros benefícios que devem ser levados em consideração, são:
Uma das dúvidas mais comuns das mães de primeira viagem é o que não pode fazer amamentando, afinal, como falamos acima, o leite materno deve servir como alimentação exclusiva dos bebês até, pelo menos, o sexto mês de vida e é importante garantir que ele entregue os nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança, sem prejudicá-la ou causar algum de problema para a sua saúde.
Por esse motivo, é importante que durante o período de amamentação, sejam tomados alguns cuidados com a dieta, evitando assim que certas substâncias sejam passadas para o bebê através do leite. Além disso, certas comidas podem fazer com que o sabor do leite seja alterado, o que pode dificultar o processo de amamentação.
Alguns exemplos de alimentos que sempre que possível devem ser evitados são aqueles que possuem um sabor muito intenso, como é o caso do alho ou dos aspargos. Produtos com cafeína, como o chocolate, café ou chá preto também devem ficar de fora. Além disso, o consumo de alguns chás também deve ser feito com cuidado, pois algumas plantas podem conter substâncias capazes de provocar efeitos colaterais tanto na mãe, como no bebê.
Toda a alimentação no período deve ser feita de maneira cautelosa, já que existem estudos que indicam que o surgimento de cólicas nos bebês pode estar relacionado ao consumo de certos alimentos como leites e derivados, amendoim, camarão, entre outros que podem produzir substância que, quando liberadas no leite materno, são capazes de irritar o intestino do bebê, provocando cólicas.
Além dos alimentos, conheça outros hábitos que devem ser evitados durante o período de amamentação.
É muito comum ouvirmos falar que não se deve pintar o cabelo durante o período de amamentação, mas na realidade isso é permitido, desde que seja feito com muito cuidado. É possível pintar os cabelos, desde que não sejam utilizadas tintas que contenham chumbo ou amônia em sua composição.
Isso porque alguns produtos utilizados pela mãe podem passar para a criança através do leite materno, como é o caso do chumbo ou da amônia presentes em algumas marcas de tinta de cabelo, o que pode causar problemas no desenvolvimento da criança, além de afetar seus órgãos.
Assim como acontece com as substâncias presentes nos alimentos e bebidas, a maioria dos componentes presentes nos medicamentos pode passar para o leite materno, mesmo que em quantidade mínimas. E, apesar de estarem presentes no leite em pequenas quantidades, as substâncias podem prejudicar o bebê, por isso o recomendado é que em caso de dores ou outros problemas de saúde, seja sempre procurado um profissional para indicar o medicamento mais adequado para lactantes.
A amamentação por si só não é um empecilho para a prática de atividades físicas, desde que seja feito com orientação médica. Poucos dias após o parto já é possível fazer atividades como caminhadas leves, mas é importante ter cuidado principalmente em caso de cesárea, já que os exercícios podem afetar os pontos.
Atividades que exigem mais esforço físico podem ser realizadas a partir de 60 dias, mas é importante que não sejam feitas com uma carga excessiva, respeitando o tempo de recuperação de cada mulher, principalmente porque estamos falando de um período que já exige um grande esforço mental e que pode ser muito cansativo para a maioria.
O álcool é uma das principais substâncias que devem ser evitadas durante o período de amamentação, sendo o principal motivo para isso o fato de que ele passa rapidamente para a corrente sanguínea e, consequentemente, para o leite materno. É comprovado que após 30 a 60 minutos, o leite já possua a mesma quantidade de álcool que o organismo.
No caso da amamentação, isso pode ser perigoso, porque a ingestão do álcool presente no leite materno pode afetar o sistema nervoso do bebê, causando sintomas como sonolência e irritabilidade, além de comprometer o seu desenvolvimento neurológico e psicomotor. Em alguns casos, pode até mesmo causar atraso ou dificuldade para aprender a falar ou a andar.
Um outro ponto importante é que o organismo de um bebê em fase de desenvolvimento não elimina tão facilmente o álcool como costuma acontecer com adultos, o que pode vir a causar intoxicação no fígado.
Alguns alimentos também devem ser evitados por serem pobres em nutrientes e não fornecerem as vitaminas necessárias para a produção de leite, além de serem capazes de provocar desconforto e mal estar, tanto para a mãe, como para a criança. Alguns deles são:
Alguns alimentos como é o caso do feijão, brócolis, couve-flor, repolho, batata doce, entre outros, são alimentos que provocam gases intestinais e, por isso, devem ser evitados durante o período de amamentação.
Apesar de não provocarem nenhum mal à saúde, eles possuem substâncias que ao serem passadas para o bebê, podem provocar desconforto, provocando cólicas e incômodo na criança. No entanto, é importante deixar claro que os gases não passam da mãe para o bebê, mas sim as substâncias que são responsáveis por provocar esse tipo de desconforto.
Os alimentos cítricos e que são considerados ácidos, como a laranja, limão, abacaxi, limão, morango, tangerina, kiwi, entre outros, também devem ser evitados, pois possuem um sabor forte e podem levar o bebê a apresentar sintomas como vômitos, diarreias, irritação na pele, coriza ou congestão nasal.
Alimentos crus como os peixes, muito comuns principalmente na culinária japonesa, ou o leite não pasteurizado, são alguns dos alimentos que devem ser evitados pelas mães durante o período de amamentação, já que são uma fonte potencial de intoxicação alimentar e podem causar infecção gastrointestinal, provocando sintomas como a diarreia ou o vômito na mulher.
Apesar de não serem problemas que impactam diretamente na saúde do bebê, os sintomas da intoxicação alimentar podem causar desidratação, o que consequentemente prejudica a produção de leite e por esse motivo devem ser evitados sempre que possível ou então consumidos apenas em locais de confiança
O aspartame é um adoçante artificial bastante comum, mas que deve ser evitado por mulheres lactantes, já que quando é consumido, ele rapidamente é absorvido pelo organismo da mulher, produzindo a fenilalanina, um tipo de aminoácido que pode ser passado para o leite materno, principalmente nos casos em que o bebê apresenta uma doença chamada fenilcetonúria, que pode ser detectada logo após o nascimento por meio do teste do pezinho.
O ideal é que para substituição do açúcar, seja utilizado algum tipo de adoçante natural proveniente da estévia, uma planta bem comum e que pode ser consumida em todas as fases da vida.
Os alimentos processados são, geralmente, aqueles que consideramos não saudáveis, pois além de serem ricos em calorias e pobres em nutrientes como fibras, vitaminas e minerais, possuem em sua composição uma série de componentes químicos que podem prejudicar a produção de leite materno.
Por esse motivo, o ideal é que a ingestão desse tipo de alimento seja limita, dando preferência a alimentos frescos e naturais, como frutas, legumes, proteínas e outros, priorizando sempre uma dieta balanceada e capaz de fornecer todos os nutrientes necessários, tanto para a saúde da mulher, como para a qualidade da produção de leite que irá alimentar o bebê.
Entre os alimentos que devem ser evitados estão salsichas, salgadinhos, refrigerantes, hambúrgueres e sucos industrializados, biscoitos recheados, batatas e lasanhas congeladas, entre outros.
A amamentação é um processo delicado, porém imprescindível após o nascimento do bebê. Apesar de não ser comum, pode acontecer de algumas mulheres terem sua produção de leite impactada no puerpério e é importante frisar que não há motivos para que elas se sintam culpadas, já que na maioria das vezes os fatores que contribuem para isso são externos.
Além da alimentação saudável e da ingestão de água em quantidades recomendadas pelos médicos, outros pontos também podem levar à diminuição de leite. Alguns deles podem estar relacionados à dor para amamentar, privação de sono, cobranças externas e, principalmente, falta de rede de apoio durante o puerpério.
Todos esses fatores, juntos, acabam por inibir a produção da ocitocina, hormônio que falamos no início desse artigo e que é um dos responsáveis pela produção de leite. Além disso, o estresse por si só pode afetar o corpo da mulher, diminuindo a produção de leite.
Nesses casos, o ideal é que seja procurado um profissional especializado para que possa entender os motivos da falta de leite e ajudar a mulher a encontrar alternativas para alimentar seu bebê durante esse período.
Confira também: Calculadora da gestante
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