A amamentação, frequentemente, é um momento muito idealizado pelas mães de primeira viagem. No entanto, nem sempre ela flui naturalmente. Mãe e bebê precisam aprender juntos. Um dos problemas mais comuns dessa fase é o ingurgitamento mamário, o popular leite empedrado. Ele acontece quando as mamas produzem mais leite do que o bebê consegue mamar, fazendo com que o seio fique duro, inchado, a pele esticada, e eventualmente inclui o aparecimento de caroços. Entenda neste artigo quais são os sintomas, as causas e como tratar o ingurgitamento mamário.
O ingurgitamento começa com o excesso de leite nas mamas, mas não se resume a essa sensação da mama cheia. O seio fica cheio, mas também endurecido. Esse quadro pode levar à obstrução dos ductos mamários e consequentemente à mastite. Mas há uma diferença entre ingurgitamento mamário e mastite.
A mastite é uma infecção mamária que pode ocorrer quando bactérias entram nas glândulas do seio através de pequenos ferimentos no mamilo ou quando o ingurgitamento mamário não é tratado adequadamente. Além dos sintomas de ingurgitamento, a mastite é acompanhada por febre, calafrios, vermelhidão, inchaço e uma área quente e dolorosa na mama afetada. É uma condição médica que requer tratamento com antibióticos. Embora ambas as condições possam envolver dor e inchaço nas mamas, a mastite é uma infecção, enquanto o ingurgitamento é uma acumulação de leite que leva ao endurecimento dos seios.
Entenda quais são as principais causas do leite empedrado e, consequentemente, como evitar o ingurgitamento mamário.
Uma das causas mais comuns do ingurgitamento mamário é a produção de leite em excesso. Quando a produção de leite excede a capacidade de esvaziamento das mamas, o leite se acumula, levando ao ingurgitamento. Isso pode ocorrer quando o corpo da mãe produz mais leite do que o bebê consome, especialmente nos primeiros dias ou semanas após o parto.
Se o bebê tiver dificuldades em sugar, por um mau posicionamento no seio ou problemas de pega, ele não consegue retirar todo o leite, causando um acúmulo nas mamas. Essa incapacidade de esvaziar adequadamente as mamas é capaz de levar ao ingurgitamento. Nesse caso, um problema pode retroalimentar o outro: se as mamas ficam rígidas e inchadas demais, o bebê tem dificuldades de fazer a pega.
Se o problema for de sucção, verifique na Caderneta da Criança se a maternidade realizou avaliação do frênulo lingual, conhecido como teste da linguinha. Ele avalia se a criança tem um frênulo lingual anormalmente curto e espesso, que prejudica a amamentação.
Se a amamentação for interrompida abruptamente, seja devido a uma decisão pessoal da mãe ou a um desmame precoce do bebê, é possível que as mamas fiquem cheias de leite, causando ingurgitamento. Às vezes, até mesmo a diminuição da frequência das mamadas já pode levar ao ingurgitamento mamário. Por isso, o ideal é amamentar em livre demanda, pelo menos oito vezes a cada 24 horas.
Há dois tipos de ingurgitamento mamário: o fisiológico e o patológico. O primeiro acontece, geralmente, na primeira semana de puerpério, quando a mama está se preparando para a amamentação e fica inchada. Este fenômeno é conhecido como apojadura. O tipo patológico surge mais tarde e causa mais dor, endurecimento, inchaço e, eventualmente, caroços nos seios.
Como então identificar as mamas ingurgitadas? Entenda quais são os principais sintomas a serem observados.
Uma das características mais evidentes do ingurgitamento mamário é o inchaço dos seios. As mamas ficam significativamente maiores e mais cheias devido ao acúmulo de leite nas glândulas mamárias. Esse inchaço é acompanhado de sensibilidade e aumento da sensação de pressão nas mamas.
A pele que cobre as mamas afetadas pelo ingurgitamento fica tensa e brilhante, em alguns casos também avermelhada, devido à distensão causada pelo excesso de leite. Isso é particularmente notável na região da aréola e do mamilo.
O ingurgitamento mamário torna a amamentação desconfortável e dolorosa. O excesso de leite nas mamas dificulta que o bebê faça uma pega eficaz no mamilo, o que pode causar dor à mãe e frustração ao bebê. Além disso, a pressão nas mamas cheias é capaz de comprimir os ductos mamários, tornando o esvaziamento do leite mais difícil e doloroso.
Bom, mas, então, o que fazer quando se tem ingurgitamento mamário? O primeiro passo é aliviar o peso das mamas, extraindo o leite com as mãos ou com uma bomba. O inchaço e a rigidez das mamas dificultam que o bebê faça a sucção. Experimente diferentes posições e massageie os seios enquanto amamenta. Depois da mamada, se você ainda sentir as mamas cheias, faça uma extração para que o leite não se acumule e cause o ingurgitamento.
No alívio da dor e do inchaço, você pode fazer compressas geladas na região ou, eventualmente, com a devida prescrição médica, tomar analgésicos com ação anti-inflamatória.
E a folha de couve ou repolho colocada do sutiã para secar o leite, é mito ou verdade? Pesquisas têm demonstrado algumas evidências de que essa técnica caseira não seca o leite, mas pode, sim, aliviar a dor e a rigidez causadas pelo ingurgitamento mamário.
Se o problema persistir, busque um consultor de aleitamento ou um especialista na área. É fundamental que a mãe tenha suporte para lidar com os problemas na amamentação, pois eles causam muita ansiedade e frustração. Lembre-se que você e o seu bebê estão aprendendo juntos. Procure orientação especializada, converse com o parceiro e com a sua rede de apoio e tente organizar um ambiente seguro e tranquilo para as mamadas. O estresse diante das dificuldades de amamentar acaba impondo novos obstáculos.
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