A gravidez é um dos momentos mais marcantes e bonitos da vida de muitas mulheres e, por via de regra, deve acontecer de forma natural e sem grandes complicações. No entanto, nem sempre os planos saem de acordo com o esperado e começam a surgir alguns sintomas de que a gravidez não vai bem e devem ser investigados assim que forem apresentados.
De modo geral, uma gravidez normal dura entre 37 e 42 semanas, no entanto a cada 100 gestantes, cerca de 10 vão dar à luz ao bebê antes do previsto – a esse evento é dado o nome de parto prematuro.
De acordo com o estudo Born Too Soon, publicado pela ONG norte-americana March of Dimes, o Brasil é o 10º no ranking de prematuridade. E, embora o evento aconteça com certa frequência, nascer antes do tempo não deve ser considerado normal, mas sim um motivo de preocupação, já que pode apresentar riscos tanto para a mãe, como para o bebê.
Para evitar esse tipo de situação, alguns cuidados se fazem necessários e as mães que apresentem os chamados “fatores de risco” devem ser acompanhadas ainda mais de perto por um profissional, a fim de minimizar complicações e garantir um parto saudável e no tempo certo.
Se você quer saber o que é um parto prematuro e demais informações importantes sobre esse assunto, não deixe de conferir esse artigo que preparamos!
É considerado um parto prematuro quando o bebê nasce antes de completar 37 semanas de gestação, ou seja, por algum motivo o bebê veio ao mundo antes de estar completamente pronto. Muitas vezes antes mesmo do pulmão ser capaz de funcionar sozinho ou de ganhar o peso adequado para que o seu corpo funcione de forma correta.
O parto prematuro pode acontecer por diferentes motivos, como: infecções uterinas, ruptura prematura da bolsa amniótica, descolamento da placenta ou até mesmo doenças relacionadas com a saúde da mãe, como a anemia ou pré-eclâmpsia, por exemplo.
Nem sempre existem sinais de que a criança vai nascer antes do tempo previsto, mas em alguns casos podem ser observados alguns sintomas que indicam um problema. Como contrações uterinas frequentes e regulares, aumento do corrimento vaginal e a sensação de pressão ou de dor na região da pelve.
Independente dos sintomas serem leves ou fortes, o ideal é que a gestante vá até o hospital assim que apresentar qualquer sinal de irregularidade, já que o trabalho de parto prematuro pode representar riscos para o bebê, principalmente se este ainda tiver uma idade gestacional muito baixa.
Geralmente, durante o trabalho de parto prematuro, o médico pode usar recursos para adiar o nascimento da criança, como medicamentos específicos e técnicas que ajudam a evitar as contrações uterinas e a dilatação. Apesar disso, é difícil conseguir adiar o parto por mais de 48 a 72 horas e, após o nascimento do bebê, é comum que ele precise ficar na UTI neonatal por um período, para evitar complicações e para que seu desenvolvimento seja acompanhado.
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Durante a gestação, toda mãe deseja garantir que seu filho nasça de acordo com o tempo previsto, ou seja, após ter completado 37 semanas de gestação. No entanto, por mais que alguns cuidados ajudem a evitar imprevistos no caminho, não existe uma fórmula para evitar que o bebê venha antes do tempo.
A antecipação da vinda da criança, por si só, já pode indicar complicações. No entanto, é possível evitar problemas ainda maiores ao observar possíveis sinais que indicam que é hora de visitar um médico obstetra para seguir com os procedimentos necessários, evitando, colocar a saúde tanto da mãe como do bebê em risco.
Veja algumas das causas desse tipo de problema:
O aumento da pressão do sistema cardiovascular durante a gravidez pode comprometer a saúde e a vida da mãe, além de aumentar o risco dela sofrer com um parto prematuro induzido, já que a retirada da placenta tende a baixar a pressão.
O bebê também pode ser afetado pelo problema, já que a pressão alta pode causar o endurecimento da placenta, impedindo a passagem de nutrientes para o feto. Geralmente não existe uma única causa para a hipertensão durante a gravidez, mas especialistas relatam que pode ser resultado da má adaptação do organismo materno a sua nova condição.
De acordo com um estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, estar com sobrepeso ou obesidade durante a gravidez é um dos motivos que contribuem para um parto prematuro.
Quanto maior for esse excesso, maiores serão as chances do parto ser extremamente prematuro. O estudo aponta ainda que a obesidade está entre um dos motivos mais comuns para o adiantamento do parto, substituindo o tabagismo como uma das principais causas de mau prognóstico da gravidez.
Caso o canal vaginal seja infectado por bactérias, fungos e outros micro-organismos durante a gravidez, pode ser que a mulher passe por um parto prematuro. Esse tipo de problema pode ser adquirido tanto por atividade sexual, como por desequilíbrio da microbiota genital natural. No entanto, caso seja diagnosticado precocemente, o problema pode ser tratado com medicamentos e com a orientação de profissionais de saúde, sendo esse tipo de doença um dos motivos para se manter exames e pré-natais em dia.
Gestações próximas também podem ser possíveis agravantes para um parto prematuro, já que durante a gestação o corpo da mulher apresenta inúmeras mudanças para receber e gerar o bebê.
De acordo com uma pesquisa realizada no fim de 2018 pela Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) e publicada no jornal Jama Internal Medicine dos Estados Unidos, o intervalo seguro para dar à luz e engravidar pode variar de acordo com a idade da mulher, mas se forem levados em consideração os prós e contras, o ideal é esperar um ano e meio.
Nos casos em que a gestante já passou por um parto prematuro, existem maiores chances do bebê apresentar prematuridade novamente. Por isso, o acompanhamento médico durante a gravidez é ainda mais importante.
Em alguns casos, a prematuridade também pode estar relacionada a doenças uterinas, como miomas, insuficiência do colo do útero, miomas, entre outras. Para diagnosticar e tratar esses problemas, é ideal que sejam realizadas as consultas de pré-natal, prevenindo assim riscos à saúde da mãe e do bebê.
O descolamento prematuro da placenta também é um dos fatores de risco para o nascimento da criança antes do tempo. Se trata da separação prematura do útero, geralmente após as 20 semanas de gestação, de uma placenta implantada normalmente e pode indicar uma emergência obstétrica – ou seja, o nascimento precoce do bebê. Nesse caso, os sintomas podem ser: sangramento vaginal, dor e hipertonia uterina, choque hemorrágico e coagulação intravascular disseminada.
A gravidez nos extremos da idade, ou seja, antes dos 17 anos ou após os 35, também pode indicar um fator de risco para o nascimento precoce do bebê, além de outros problemas gestacionais que também podem ser ocasionados. Principalmente em mulheres mais velhas, existe um maior risco de doenças crônicas, como a hipertensão e a diabetes, que podem impactar diretamente na formação e saúde do feto.
Um dos fatos sobre a gravidez por meio da fertilização in vitro é que existe uma maior probabilidade de gestação gemelar (também conhecida como gestão de gêmeos), já que o número de embriões implantados nos óvulos pode ser até quatro, de acordo com a idade da mulher. No entanto, isso não significa que, somente por ser fruto de uma gestação gemelar, o recém-nascido será prematuro, embora exista um maior risco por conta da grande distensão do útero e do aumento das contrações uterinas.
Um dos motivos que faz com que a mulher apresente grandes chances de ter um parto prematuro é a gravidez gemelar ou trigemelar. Isso porque devido o peso de mais de um feto ser maior, existe um aumento da massa na cavidade uterina que pode fazer com que a bolsa se rompa antes de serem completadas as 37 semanas. No entanto, isso não é uma regra, sendo que algumas mulheres, mesmo com fetos múltiplos, conseguem chegar ao tempo correto de gestação.
Em muitos casos, a gestante pode não apresentar nenhum indício de irregularidade durante a gravidez, o que faz com que não seja possível identificar se o bebê vai nascer antes do tempo.
O ideal é que seja realizado o acompanhamento médico e ginecológico para checar o andamento da gravidez, respeitando sempre as datas de consultas e exames estipulados pelos profissionais encarregados, para que qualquer mínimo sintoma seja investigado, evitando assim possíveis problemas ao longo da gravidez.
Em outras situações, no entanto, existem sinais claros de que algo está acontecendo com o corpo da mulher e ela pode desconfiar que está entrando em um trabalho de parto prematuro quando apresenta os seguintes sintomas:
Ao apresentar algum desses sintomas antes de ter completado 37 semanas de gestação, é importante que a mulher entre em contato com o seu obstetra e agende uma avaliação urgente. Geralmente, o médico solicitará um ultrassom transvaginal para avaliar a medida do colo uterino, além de uma análise da secreção vaginal para identificar a presença de fibronectina fetal, proteína que ajuda a confirmar se existe o risco de parto prematuro.
É comum ouvir as pessoas dizerem que gravidez não é doença, no entanto, o cuidado se faz ainda mais necessário durante esse período. Já que a mulher está gerando uma vida e com isso, seu corpo muda de dentro para fora e, portanto, é importante evitar hábitos ou substâncias que possam ser prejudiciais tanto para a saúde da gestante, como para o desenvolvimento do bebê.
O ideal é que em qualquer caso, o obstetra responsável seja consultado, a fim de passar as orientações adequadas para cada gestante, afinal, cada gravidez é única e nem sempre o que é bom ou ruim para uma mulher vai ser para todas.
No entanto, algumas coisas são unanimidade, como por exemplo, alimentos e substâncias que devem ser evitados, como carnes ou peixes crus que, quando servidos nessas condições, podem aumentar o risco de contaminação e infecções por bactérias, como a salmonela, além de causar intoxicação alimentar grave.
Outra substância que deve ser evitada é o álcool, já que este pode causar danos ao crescimento do bebê e retardos cerebrais.
Além disso, em casos em que existe risco de parto prematuro e a gravidez é considerada de risco, o exercício físico, mesmo que leve, também deve ficar de fora da rotina da mulher grávida, sendo recomendado o repouso absoluto para garantir a saúde da mãe e melhor desenvolvimento do bebê.
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